Nunca tivemos notícia de
tantos predadores sexuais de todas as idades, uns à solta, outros presos,
vários em trânsito entre o cárcere e a liberdade e outros ainda a ensaiar os
seus futuros raids. As vítimas preferenciais são as mulheres jovens, muito
embora as idosas também possam ser cobiçadas, como vergonhosamente tem vindo a
acontecer. Esta predação sexual, que é global, está a ser acompanhada por meios
cada vez mais violentos, que podem culminar com a morte das vítimas. A
castração tem posto muitos cães na ordem, funcionará igualmente nos homens?
Valerá a pena experimentá-la nos predadores sexuais? Eu cá não sei, mas que
valia a pena experimentar, valia!
Em Lünen, cidade na Nordrhein-Westfalen,
a norte de Dortmund, na Alemanha, na passada Sexta-feira dia 1 de Novembro, por
volta das 22H40, uma jovem de 22 anos foi abordada por um homem desconhecido
enquanto passeava o seu cão. Durante uma breve conversa, o homem aproximou-se
da jovem e agarrou-lhe a área genital. Aflita, a jovem gritou por socorro. O
seu cão vendo-a naquele apuro, mordeu uma das mãos do suspeito que por sua vez
se pôs em fuga. A jovem aproveitou de imediato a ocasião para regressar a casa.
O homem que a havia seguido foi encontrado pelo seu pai na sua área residencial.
Ao aperceber-se que aquela família já havia alertado a polícia, o agressor
fugiu.
Com uma descrição
pormenorizada do predador, a polícia veio a encontrá-lo no Seepark Lünen, parque
paisagístico da cidade, caído no chão, aparentemente bêbado e com uma grave
lesão na mão direita. Tratava-se de um iraquiano de 22 anos, residente em
Lünen. A polícia levou-o sob custódia e depois de concluir a sua tramitação,
libertou-o por ausência de provas que justificassem a sua detenção. Entretanto,
a investigação de agressão sexual continua.
A arma mais eficaz contra
os predadores sexuais é a prevenção – não se pôr à mercê deles. Alguns cães poderão
não evitar os ataques desta gentalha, devido seu reduzido tamanho e
envergadura, mas todos podem e devem defender os seus donos ao vê-los em
aflição, desde que devidamente treinados, o que infelizmente é raro acontecer,
particularmente nesta era em que todos fazem festas aos cães alheios, predadores
sexuais inclusive, que não têm um letreiro na testa a dizer aquilo que são e
que subornam os cães para depois caírem em cima dos donos.
O dono de um cão é uma das
pessoas mais fáceis de controlar, porque normalmente respeita os horários de
sair com ele à rua, tornando-se num alvo fácil se o cão “não tugir nem mugir”.
E se eu não tenho como evitar sair à rua com o cão, é melhor que ele aprenda a
defender-me, porque doutro modo estaremos os dois em risco. O que acabámos de
dizer não põe em cheque a desejável sociabilização dos cães e os seus
benefícios, apenas reclamamos a sua complementação com comandos defensivos
emergenciais que só serão despoletados por ordem expressa dos donos.
Predadores sexuais e assaltantes
não costumavam combinar com os cães. Para protecção das vítimas seria bom que
assim continuassem.
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