Nuremberga tem uma
história muito antiga e rica, nela tiveram lugar muitos acontecimentos que
influenciaram o mundo de hoje e as políticas actualmente vigentes. Contudo, não
vamos falar do seu passado recente, do luteranismo que a cidade abraçou, do
Partido Nazi, do Reichsparteitag ou do Reichsparteitagsgelände, de Albert
Speer, dos famosos discursos de Hitler, da arianização dos bens judaicos, da deportação
dos judeus e nem tampouco dos celebérrimos julgamentos de Nuremberga levados a
cabo pelos aliados, somente de um episódio que ocorreu na cidade esta madrugada
às 01:40 e certamente vai repetir-se pelo mundo afora.
Naquela ocasião, no
Distrito de Ludwigsfeld, um homem de 56 anos que estava a passear o seu cão, um
Boerboel, foi surpreendido por um Malinois que se encontrava solto, que
prontamente atacou o seu cão. O dono do cão agressor chegou entretanto e
envolveu-se com o outro proprietário canino. O homem de 56 anos caiu e o seu
cão foi ferido no incidente, acabando o primeiro no serviço de urgências de um hospital,
por prevenção e o animal foi levado para uma clínica veterinária com uma perfuração
séria. O dono do Malinois pôs-se em fuga com o animal antes da chegada da
polícia e dos meios de socorro, sendo descrito como um homem de 45 anos, com 175
cm de altura, de figura esbelta e que vestia na ocasião um blusão de inverno
brilhante. A polícia pede agora às pessoas que testemunharam o acidente, que
prestem informações sobre a identidade do dono do Malinois, indicando para o
efeito o número de atendimento policial.
Nas grandes cidades é cada
vez mais perigoso sair à rua com um cão, particularmente quando os donos são
frágeis e os cães são mansos ou não intimidam ninguém (há-os até que fogem da
sua própria sombra). Nestes casos, para que donos e cães não acabem assaltados,
agredidos, mordidos ou feridos, aconselha-se que procurem nas saídas à rua
espaços iluminados, razoavelmente concorridos e não muito distantes das
esquadras policiais, porque este mundo não se compadece dos fracos e têm-nos até
como alvos preferenciais. Não sei se o que vou dizer terá algum préstimo para
alguém, mas nas minhas andanças pelo mundo, visando a minha segurança, aprendi
a nunca regressar a casa pelo mesmo caminho e até à presente data tenho-me dado
bem, porque me vejo livre de quem quero ver pelas costas e acabo por surpreender quem queria surpreender-me.
Sem comentários:
Enviar um comentário