quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

SABIA QUE …

Sabia que o primeiro Akita Inu a sair do Japão foi oferecido a Helen Keller em 1937, na primeira visita que a escritora e activista norte-americana fez ao país do sol nascente, onde foi condecorada com a Ordem do Tesouro Sagrado?
É verdade, mas há outra curiosidade que muita gente ignora acerca deste excelente cão originário do norte do Japão: durante a II Guerra Mundial, todos os canicultores nipónicos viram-se obrigados a entregar os seus cães à indústria de vestuário militar. Somente o Cão de Pastor Alemão foi poupado por ser considerado um cão de guerra. E o que fizeram alguns criadores de Akita Inu para salvá-lo da extinção? Exactamente, começaram a cruzá-lo com o Pastor Alemão, mestiçagem que aumentou os tipos da raça, que a partir dali passou a ter três distintos.
A hibridação do Akita com o Cão de Pastor Alemão, ao contrário do que alguns dizem sem fundamento histórico, não aconteceu por nenhuma necessidade morfológica, biomecânica ou operacional, mas unicamente para ocultar a raça e livrá-la da extinção. A popularidade que o Akita Inu veio a alcançar nos Estados Unidos ficou a dever-se ao apreço das forças de ocupação, que admiradas com a qualidade deste cão, acabaram por levar muitos exemplares para solo americano.
Hoje existem grandes diferenças morfológicas e comportamentais entre o Akita Inu Japonês e o Akita Americano, porque o primeiro regressou à variedade original pelo Matagi Akita e o último não foi ainda objecto desse retorno, mantendo características próprias de outros cães e alheias ao cão japonês. Como se depreende, o American Kennel Club e o Japanese Kennel Club não podem concordar com um pedigree comum. 

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