Quase na mesma proporção
em que aumenta a corrida aos abrigos dos cães, descobrem-se novos serviços para
os nossos fiéis amigos de 4 patas. Já temos cães para detectar explosivos,
drogas, cancros, animais perdidos, formigas, marfim, cerâmica e por aí adiante,
mas ainda não tínhamos nenhum cão caça-pragas como vai ser o “Riley”,
um Weimaraner com 3 meses de idade, que durante um ano vai ser treinado para
detectar borboletas da traça, besouros e outros insectos no Museu de Belas
Artes de Boston/USA.
Os prejuízos que os
insectos causam nas obras de arte expostas nos museus são enormes: as traças
comem tecidos delicados como lã, seda e algodão, os besouros enterram-se pelos
objectos de madeira e os “peixinhos prata” roem desalmadamente os livros. Ainda
há bem pouco tempo uma praga de traças infestou praticamente todos os museus da
Grã-Bretanha, causando avultados prejuízos.
Para além de vir a ser um
cão caça-pragas, o Riley vai ter que aprender a movimentar-se com cuidado entre
objectos frágeis e de avultado valor. Quem o irá treinar será o seu dono, o Sr.
Nicki
Luongo, que é também o director dos serviços de protecção do citado
museu. O que terá presidido à escolha de um Weimaraner? O facto de os
Weimaraners serem resistentes e poderem trabalhar horas a fio sem se
aborrecerem (o Weimaraner “vai a todas”, pode até constituir-se num excelente
guardião, porque é decidido e versátil).
Entretanto,
o Riley
já é vedeta e muita gente quer conhecê-lo, antes que se embrenhe no trabalho e
nele desapareça. Doravante o Weimaraner trabalhará nos bastidores e quando o
museu estiver encerrado ao público. A prestação do Riley surgirá como um
reforço extra dos protocolos de segurança já ali em uso. Acontece na
América? Breve acontecerá entre nós!
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