sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

RILEY: O WEIMARANER CAÇA-PRAGAS

Quase na mesma proporção em que aumenta a corrida aos abrigos dos cães, descobrem-se novos serviços para os nossos fiéis amigos de 4 patas. Já temos cães para detectar explosivos, drogas, cancros, animais perdidos, formigas, marfim, cerâmica e por aí adiante, mas ainda não tínhamos nenhum cão caça-pragas como vai ser o “Riley”, um Weimaraner com 3 meses de idade, que durante um ano vai ser treinado para detectar borboletas da traça, besouros e outros insectos no Museu de Belas Artes de Boston/USA.
Os prejuízos que os insectos causam nas obras de arte expostas nos museus são enormes: as traças comem tecidos delicados como lã, seda e algodão, os besouros enterram-se pelos objectos de madeira e os “peixinhos prata” roem desalmadamente os livros. Ainda há bem pouco tempo uma praga de traças infestou praticamente todos os museus da Grã-Bretanha, causando avultados prejuízos.
Para além de vir a ser um cão caça-pragas, o Riley vai ter que aprender a movimentar-se com cuidado entre objectos frágeis e de avultado valor. Quem o irá treinar será o seu dono, o Sr. Nicki Luongo, que é também o director dos serviços de protecção do citado museu. O que terá presidido à escolha de um Weimaraner? O facto de os Weimaraners serem resistentes e poderem trabalhar horas a fio sem se aborrecerem (o Weimaraner “vai a todas”, pode até constituir-se num excelente guardião, porque é decidido e versátil).
Entretanto, o Riley já é vedeta e muita gente quer conhecê-lo, antes que se embrenhe no trabalho e nele desapareça. Doravante o Weimaraner trabalhará nos bastidores e quando o museu estiver encerrado ao público. A prestação do Riley surgirá como um reforço extra dos protocolos de segurança já ali em uso. Acontece na América? Breve acontecerá entre nós!  

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