Um grupo de cientistas da Universidade
do Museu de Arqueologia e Antropologia da Pensilvânia (Universidade fundada por
Benjamim Franklin em 1740), em colaboração com o Projecto de Polícia e Património
Cultural do Arco Vermelho e com o Centro de Cães de Trabalho da Faculdade de
Medicina Veterinária da Universidade atrás citada, está treinar Pastores
Alemães e Labradores para detectarem milenares artefactos de cerâmica oriundos
da Síria e do Iraque que acabam contrabandeados para os Estados Unidos.
O saque deste património
tem sido levado a cabo pelo terrorismo e pelo crime organizado, que procuram
assim novos e chorudos proventos para subsidiarem as suas actividades
fratricidas e subversivas, não hesitando em saquear à escala industrial locais
arqueológicos de valor incalculável para a Humanidade, em particular no
médio-oriente e nos países devastados pela guerra. Estes criminosos tendem a
esconder esses objectos em pacotes e caixotes de outras mercadorias declaradas,
exactamente como fazem com as drogas e com outras mercadorias clandestinas.
Neste momento, para além
de termos cães que detectam bombas e drogas, temos também alguns que já farejam
marfim, o que é uma janela aberta de esperança para a detecção de diamantes
contrabandeados. Caso estes cientistas norte-americanos sejam bem-sucedidos e tudo
leva a crer que sim pelos resultados alcançados em treino, estamos a um passo
curto de possuirmos cães capazes de detectar diamantes entrados ilegalmente nos
diversos países, cujo valor alcança milhões e milhões de euros, lucro que por
sua vez irá subsidiar o comércio ilegal de armas, semear o pânico, gerar
conflitos e causar a morte a muitos inocentes.
Oxalá os cães anti-saque
funcionem em pleno e quanto antes, porque os artefactos de cerâmica roubados
são património de todos e contam a nossa história comum, não são pertença de inflados
grupelhos ou um mero fundo de maneiro para o devaneio de uns tantos criminosos.
Cãezinhos… está na hora de ir à cerâmica!
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