“Chips”, o cão de guerra
do exército dos Estados Unidos que combateu na II Guerra Mundial e que em
Itália atacou um ninho de metralhadoras aquando do desembarque numa praia da
Sicília em 1943, um cruzamento de Husky/Collie/Pastor Alemão (na foto acima),
que já foi objecto do nosso artigo “JÁ
OUVIU FALAR DO CHIPS?”, editado em 04/12/2017, foi esta
Segunda-feira condecorado por bravura a título póstumo com a “Dickin Medal”, a
mais alta condecoração britânica atribuída aos animais de guerra. A cerimónia
teve lugar no Churchill War Rooms na Capital inglesa e o elogio ao finado e
heróico cão militar coube a Jan McLoughlin, director-geral da PSA, organização
responsável pela atribuição desta distinção (ao centro da foto abaixo).
John Wren fez-se presente
na entrega da medalha destinada ao Chips, septuagenário cujo pai doou o
cão para o esforço de guerra e que na altura em que o Chips regressou da guerra
tinha apenas 4 anos. Wren foi acompanhado na cerimónia pelo tenente-coronel dos
EUA Alan Throop e pelo binómio Sargento Jeremy Mayerhoffer/ CPA Ayron, cabendo
ao cão militar receber a medalha em nome do Chips.
Resta dizer que o Chips
foi um afortunado cão de guerra, porque conseguiu voltar a casa, sorte que não
acompanhou muitos dos seus colegas de alistamento. Quanto à Dickin Medal é
curioso recordar que já foi entregue a 33 cães, a 32 pombos-mensageiros, a 4
cavalos e a um gato. O gato em questão, “Simon”, embarcado no vaso de guerra
britânico HMS. Amethyst, nascido em Hong Kong e falecido no Surrey, tem também
uma história curiosa de vida que vale a pena conhecer (encontra-se sepultado no
PSDA Ilford
Animal Cemetery, no leste de Londres).
Melhor, muito melhor que
isto tudo, era que as guerras acabassem de uma vez por todas e que nunca mais
houvesse memória de qualquer uma delas, desejo que me parece impossível mas que
ainda me faz sonhar.
Sem comentários:
Enviar um comentário