Se em matéria de
telecomunicações um repartidor é um dispositivo que permite a ligação ou
derivação de sinais de entrada em vários cabos de saída, com justiça e sem
fugir à verdade, podemos afirmar que os actuais candidatos à presidência do PSD
são genuínos repartidores, considerando a nulidade das suas ideias, a
dependência em relação à Comunidade Europeia e o cargo que procuram, o que
obviamente os transforma nuns repartidores de sobras. E quando assim é, o que
sobrará de um debate entre os dois? Somente demagogia, presunção e ataques
pessoais, embalos que sustentam e não disfarçam a sua fome pelo poder (Passos
Coelho ainda será relembrado como o “Homem de Estado” que foi).
Para além de dizerem que
pretendem honrar os compromissos estabelecidos com a Comunidade Europeia e
outros organismos internacionais, aos quais não nos podemos furtar, que
novidades trouxeram um e outro em matéria de política económica, que soluções
apresentaram para diminuir o nosso défice, aumentar o investimento externo, a
riqueza nacional e combater a pobreza? Objectivamente nenhumas! E se porventura
algum deles vier a formar governo amanhã, só S. Marcelo de Belém nos poderá
valer, santo popular que terá então muito que fazer.
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