quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

NÓS POR CÁ: OS REPARTIDORES DAS SOBRAS

Se em matéria de telecomunicações um repartidor é um dispositivo que permite a ligação ou derivação de sinais de entrada em vários cabos de saída, com justiça e sem fugir à verdade, podemos afirmar que os actuais candidatos à presidência do PSD são genuínos repartidores, considerando a nulidade das suas ideias, a dependência em relação à Comunidade Europeia e o cargo que procuram, o que obviamente os transforma nuns repartidores de sobras. E quando assim é, o que sobrará de um debate entre os dois? Somente demagogia, presunção e ataques pessoais, embalos que sustentam e não disfarçam a sua fome pelo poder (Passos Coelho ainda será relembrado como o “Homem de Estado” que foi).
Para além de dizerem que pretendem honrar os compromissos estabelecidos com a Comunidade Europeia e outros organismos internacionais, aos quais não nos podemos furtar, que novidades trouxeram um e outro em matéria de política económica, que soluções apresentaram para diminuir o nosso défice, aumentar o investimento externo, a riqueza nacional e combater a pobreza? Objectivamente nenhumas! E se porventura algum deles vier a formar governo amanhã, só S. Marcelo de Belém nos poderá valer, santo popular que terá então muito que fazer.

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