Segundo a pesquisa anual
da Associação de Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação, no Reino
Unido já existe meio milhão de galinhas que são tratadas como animais de
estimação e não como aves de capoeira, que vivem nos jardins e quintais dos
seus donos como se de cães se tratassem.
Desde 2010 que esse número
se mantém estável mas tudo indica que virá a ser aumentado, aumento que ficará
a dever-se ao sucesso que as galinhas têm tido como companheiras e ao aparecimento
de literatura mais detalhada a esse respeito, como é o caso da obra “THE CHICKEN CHICK’S GUIDE TO BACKYARD
CHICKENS”, da autoria de Kathy Shea Mormino, uma verdadeira
expert na matéria.
Ainda que nos pareça
caricato, dos pontos de vista ecológico e da protecção do meio-ambiente, a
troca de cães por galinhas diminuiria a libertação de dióxido de carbono para a
atmosfera em vários milhões de toneladas, o que naturalmente causaria menor
impacto ambiental, considerando que estas e mais aves não comem rações à base de carne.
A troca de galinhas por
cães não coloca em risco o número dos últimos, que só no Reino Unido alcançam os
oito milhões e meio. De qualquer modo, o número de cães domésticos carece de ser
repensado e as suas dietas alteradas, porque ambos estão a contribuir de
sobremaneira para a libertação de grandes quantidades de poderosos gases de
efeito estufa na atmosfera, conforme adiantámos no texto “PETS: PATA PESADA NO MEIO AMBIENTE”,
editado em 15/08/2017.
Pouco a pouco e quase sem
se dar por isso, o número de galinhas transformadas em pets nas Ilhas Britânicas
vai aumentado, alcançando estas ex-aves de capoeira nomes próprios e até
direitos de roaming. Estará o mundo louco ou teremos que retroceder ao nosso simples viver para que o Planeta não se extinga? Será por acaso que nos mandam ter hortas nas varandas e agora galinhas no quintal?
Sem comentários:
Enviar um comentário