Sempre ouvi dizer que
ninguém é insubstituível, o que me parece incontestável, porque mais cedo ou
mais tarde todos acabaremos substituídos por conta da finidade que a ninguém
poupa. Agora, bem substituídos nem todos seremos e os políticos que temos hoje
disso têm dado sucessivas mostras, porque ao invés de lutarem pelos superiores
interesses nacionais, antes combatem pela preservação dos seus privilégios e
conservação do seu lugar governativo ou parlamentar, sendo todos sem excepção
uns verdadeiros “geringonços”. Os
fogos continuam e a lei da reforma das florestas é um fiasco, pelo que urge dar
continuidade ao lavrado, assinado e posto em prática por Ernesto Rodolfo Hintze
Ribeiro, na qualidade de Presidente do Conselho de Ministros do Reino, na sua
segunda nomeação, ao estabelecer a “Lei do Regime Florestal”, ainda hoje em
vigor e que data da véspera de Natal de 1901 (uma boa prenda para o País!).
Como ainda não encontrámos
sucessores de Hintze Ribeiro à altura, quiçá, teremos que fabricá-los e
incentivar o casamento de jovens lusos com algumas das “frauleins” que
assiduamente nos visitam, já que de igual casamento misto nasceu em Ponta
Delgada, a 7 de Novembro de 1849, o valoroso homem de leis e político que hoje aqui
relembramos. A solução que adiantamos parece paradoxal, mas Portugal sempre
viveu e prosperou com a infusão de sangue novo. E como uma coisa leva à outra e
o nosso ofício respeita a cães, importa esclarecer que há por aí muita raça a
necessitar também de sangue idêntico.
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