sábado, 12 de agosto de 2017

BALOIÇOS: OS PROCEDIMENTOS MANTÊM-SE PARA ALÉM DA SUA ALTURA

Apesar de os haver de todos os tamanhos, ficando-se isso a dever-se à altura dos seus eixos, os procedimentos a ter nos diferentes baloiços são exactamente os mesmos. O do foto acima, pertença de uma pista táctica nacional não escapa à regra, apesar da altura a que se eleva (tivemos o privilégio de o transpor com dois CPA’s que nos foram confiados e que foram designados para uma série de ficção).
O primeiro cuidado a ter é garantir a direcção do cão rumo ao obstáculo. Depois, solicitar-lhe a velocidade certa (embalo) para que possa vencer o plano inclinado sem grandes dificuldades e encontre em segurança os pontos de equilíbrio e desequilíbrio, para que a recepção do aparelho ao solo não o lance para o solo (o animal deverá permanecer “quieto” enquanto a prancha desce e só deverá sair do obstáculo quando esta se encostar peremptoriamente ao solo).
Nos baloiços mais altos, perante fortes ventos paralelos ou laterais em relação aos obstáculos, é de todo conveniente visando a salvaguarda dos cães que estes permaneçam “deitados” enquanto a prancha desce, procedimento que é exigível diante de grande confusão, intempéries e debaixo de tiro. Ainda que todos os cães transponham os baloiços por força do reflexo condicionado, executando-os automaticamente pela experiência feliz, perante a novidade de um baloiço de grandes dimensões exige-se de um condutor cinotécnico o ânimo e o destemor necessários para uma segura transposição canina.

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