Apesar de os haver de
todos os tamanhos, ficando-se isso a dever-se à altura dos seus eixos, os
procedimentos a ter nos diferentes baloiços são exactamente os mesmos. O do
foto acima, pertença de uma pista táctica nacional não escapa à regra, apesar
da altura a que se eleva (tivemos o privilégio de o transpor com dois CPA’s que
nos foram confiados e que foram designados para uma série de ficção).
O primeiro cuidado a ter é
garantir a direcção do cão rumo ao obstáculo. Depois, solicitar-lhe a
velocidade certa (embalo) para que possa vencer o plano inclinado sem grandes
dificuldades e encontre em segurança os pontos de equilíbrio e desequilíbrio,
para que a recepção do aparelho ao solo não o lance para o solo (o animal deverá
permanecer “quieto” enquanto a prancha desce e só deverá sair do obstáculo quando
esta se encostar peremptoriamente ao solo).
Nos baloiços mais altos,
perante fortes ventos paralelos ou laterais em relação aos obstáculos, é de
todo conveniente visando a salvaguarda dos cães que estes permaneçam “deitados”
enquanto a prancha desce, procedimento que é exigível diante de grande
confusão, intempéries e debaixo de tiro. Ainda que todos os cães transponham os
baloiços por força do reflexo condicionado, executando-os automaticamente pela
experiência feliz, perante a novidade de um baloiço de grandes dimensões exige-se
de um condutor cinotécnico o ânimo e o destemor necessários para uma segura
transposição canina.
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