quinta-feira, 17 de agosto de 2017

A ORIGEM CONTINUA UM MISTÉRIO MAS PARECE TER SIDO ÚNICA

Ao analisar o ADN de dois cães pré-históricos da Alemanha, uma equipa de investigadores internacionais liderada por Krishna R. Veeramah (na foto abaixo), Professor Assistente de Ecologia e Evolução na Faculdade de Artes e Ciências da Universidade Nova-Iorquina de Stony Brook, determinou que os seus genomas eram os prováveis antepassados ​​dos cães europeus modernos. A descoberta, que irá ser publicada na revista “Nature Communications”, sugere um único evento de domesticação dos cães modernos a partir duma população de lobos cinzentos que teria ocorrido entre 20.000 e 40.000 anos atrás.
Até aqui pensava-se que os cães haviam sido domesticados duas vezes e não uma, também que os cães domesticados na Europa acabaram substituídos por outros oriundos da Ásia Oriental durante o neolítico, convicções que os estudos da equipa do Professor Krishna Veeramah desmentem agora, levando-o a declarar que não houve qualquer substituição canina neolítica no continente europeu. A mesma equipa de investigadores parece ter encontrado evidências de que o cão mais jovem de há 5.000 anos seja uma mistura de cães europeus e algo parecido com os comuns cães da Ásia. Esta descoberta parece indiciar que os povos se deslocam para a Europa a partir das estepes asiáticas no início da Idade do Bronze, trazendo consigo os seus próprios cães. Ainda que a domesticação do cão possa ter ocorrido uma só vez, permanece desconhecido o lugar preciso onde teria acontecido. Ainda há muito por descobrir! 

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