Se você tem um cão e pretende usá-lo mais tarde para reprodução, não faça como um amigo nosso, proprietário de um Pastor Alemão e de quem a seguir contaremos a história, não para o incriminar, mas como exemplo a não seguir. O dito senhor já era proprietário de um CPA macho há alguns anos, um exemplar escorreito, obediente e funcional, quando um filho seu, movido de ínfima compaixão, salvou uma cachorra de dois meses do abandono, ao vê-la a ganir no meio dum arvoredo junto a uma estrada muito movimentada. Apesar das reticências iniciais, o animal foi adoptado e transformou-se numa graciosa cadelinha, dividindo com o CPA as mesmas atenções e espaço. Como não foi castrada, tem tido ao longo dos anos o cio regularmente, pontualmente de seis em seis meses, o que tem sido o cabo dos trabalhos para o Pastor Alemão, sujeito durante cinco ou seis semanas anuais à mais cruel das inibições. Como resultado disso, a sua reprodução tornou-se impossível e nutre um justificável desinteresse pelas cadelas que lhe são oferecidas para copular. Neste caso concreto, porque o proprietário dos cães tem anexado à habitação um canil, teria sido desejável que nele encerrasse, durante aquele período, qualquer um dos animais, evitando dessa forma a inibição castradora. É mais fácil dizer do que fazer, quem é que é capaz de ficar insensível aos gemidos do seu cão? Antes de adquirir um segundo cão, pense primeiro naquele que já tem, certifique-se se tem condições para tal e se deve ter ou não um casal de cães. Apesar de muita gente o omitir, um cão sexualmente activo é mais feliz, mantém por mais tempo as suas qualidades e dura mais. A coabitação canina tem um preço elevado que é geralmente pago pelo sacrifício dos cães e ele não necessita de ser agravado pela sua castração (ambiental ou cirúrgica).sábado, 10 de julho de 2010
Morreu sem deixar descendência
Se você tem um cão e pretende usá-lo mais tarde para reprodução, não faça como um amigo nosso, proprietário de um Pastor Alemão e de quem a seguir contaremos a história, não para o incriminar, mas como exemplo a não seguir. O dito senhor já era proprietário de um CPA macho há alguns anos, um exemplar escorreito, obediente e funcional, quando um filho seu, movido de ínfima compaixão, salvou uma cachorra de dois meses do abandono, ao vê-la a ganir no meio dum arvoredo junto a uma estrada muito movimentada. Apesar das reticências iniciais, o animal foi adoptado e transformou-se numa graciosa cadelinha, dividindo com o CPA as mesmas atenções e espaço. Como não foi castrada, tem tido ao longo dos anos o cio regularmente, pontualmente de seis em seis meses, o que tem sido o cabo dos trabalhos para o Pastor Alemão, sujeito durante cinco ou seis semanas anuais à mais cruel das inibições. Como resultado disso, a sua reprodução tornou-se impossível e nutre um justificável desinteresse pelas cadelas que lhe são oferecidas para copular. Neste caso concreto, porque o proprietário dos cães tem anexado à habitação um canil, teria sido desejável que nele encerrasse, durante aquele período, qualquer um dos animais, evitando dessa forma a inibição castradora. É mais fácil dizer do que fazer, quem é que é capaz de ficar insensível aos gemidos do seu cão? Antes de adquirir um segundo cão, pense primeiro naquele que já tem, certifique-se se tem condições para tal e se deve ter ou não um casal de cães. Apesar de muita gente o omitir, um cão sexualmente activo é mais feliz, mantém por mais tempo as suas qualidades e dura mais. A coabitação canina tem um preço elevado que é geralmente pago pelo sacrifício dos cães e ele não necessita de ser agravado pela sua castração (ambiental ou cirúrgica).
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