O “rastejar” é um modo indicador da marcha avante, constituído em comando específico que serve um duplo propósito: a diminuição da silhueta do cão e a sua abordagem mais segura. É um automatismo típico dos cães de guarda e um dos exercícios mais duros para os seus praticantes. O condicionamento pode ser alcançado à trela, pelo recurso a obstáculos indutores ou tirado a partir de acções lúdicas. Só deve ser ensinado aos cães adultos, devidamente musculados e com uma invejável saúde articular. O condicionamento à trela exige como pré-requisito a posição de “deita”, porque o “rastejar” resulta igualmente do abatimento da espádua, da combinação da 3ª posição de imobilização com o “comando de “abaixo”, segundo os 3 movimentos contrários aos ponteiros do relógio. Na ausência desses procedimentos, muitos alcançam o “rastejar” pelo pisar e aliviar da trela a cada passada do animal. É caricato ensinar a rastejar os cães rectos de traseira, porque evoluem na figura como gatos escondidos com o rabo de fora. O exercício do rastejar carece do contributo prévio da marcha e não a dispensa após o seu término, porque importa relaxar os músculos dos cães e normalizar a frequência dos seus ritmos vitais.
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