Gostava
que alguém entendido me explicasse por que razão se espalha mais depressa o mal
do que o bem e porque se replica a maldade com tanta facilidade. Quando o HIV pôs
todos de sobreaviso, certos criminosos dizendo-se seropositivos, ameaçavam as pessoas,
particularmente idosos, junto às caixas do multibanco para extorquir-lhes
dinheiro (mais tarde surgiriam as ameaças com os x-actos). Em Toulouse, França,
na passada terça-feira, por volta das 19 horas, um homem de 38 anos voltou a
usar uma seringa como ameaça contra funcionários do metro na Estação de
Trois-Cocus.
Acompanhado
pelo seu staffordshire terrier americano, o sujeito pretendia viajar naquele
transporte público, mas com o animal sem açaime, o que não é permitido por ser
ilegal. Dois agentes de segurança em serviço naquela estação pediram-lhe que
colocasse o açaime no animal. Perante tal solicitação, o sujeito começou a
insultar os seus interlocutores e a ameaçá-los com uma seringa, fingindo-se afectado pela SIDA.
Acabou
desarmado pelos seguranças e entregue à Polícia, sendo-lhe apreendida uma faca
e um pouco de cannabis em erva. Este homem, já conhecido pela justiça, foi
colocado sob custódia policial e o seu cão confiado a um refúgio para animais.
Sobre este assunto não há nada a acrescentar, mas apraz-me dizer que um cão bem
treinado pode garantir levantamentos de multibanco mais seguros.
Sem comentários:
Enviar um comentário