sexta-feira, 12 de junho de 2020

O VELHO TRUQUE DA SERINGA

Gostava que alguém entendido me explicasse por que razão se espalha mais depressa o mal do que o bem e porque se replica a maldade com tanta facilidade. Quando o HIV pôs todos de sobreaviso, certos criminosos dizendo-se seropositivos, ameaçavam as pessoas, particularmente idosos, junto às caixas do multibanco para extorquir-lhes dinheiro (mais tarde surgiriam as ameaças com os x-actos). Em Toulouse, França, na passada terça-feira, por volta das 19 horas, um homem de 38 anos voltou a usar uma seringa como ameaça contra funcionários do metro na Estação de Trois-Cocus.
Acompanhado pelo seu staffordshire terrier americano, o sujeito pretendia viajar naquele transporte público, mas com o animal sem açaime, o que não é permitido por ser ilegal. Dois agentes de segurança em serviço naquela estação pediram-lhe que colocasse o açaime no animal. Perante tal solicitação, o sujeito começou a insultar os seus interlocutores e a ameaçá-los com uma seringa, fingindo-se afectado pela SIDA.
Acabou desarmado pelos seguranças e entregue à Polícia, sendo-lhe apreendida uma faca e um pouco de cannabis em erva. Este homem, já conhecido pela justiça, foi colocado sob custódia policial e o seu cão confiado a um refúgio para animais. Sobre este assunto não há nada a acrescentar, mas apraz-me dizer que um cão bem treinado pode garantir levantamentos de multibanco mais seguros.

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