quarta-feira, 3 de junho de 2020

CRÓNICA DO CÃO QUE NÃO PRESTAVA PARA NADA

Um aluno nosso, proprietário de um cachorro extraordinário, resistente à légua diária de marcha com o seu cão, perante o estoiro do animal no seu primeiro dia de pista, desalentado, disse para a sua companheira ao regressar a casa: “Tenho um cão que não presta para nada!” Diante do extraordinário desempenho do cão hoje, percebeu-se perfeitamente quem é que não prestava para nada até que decidiu caminhar diariamente com o animal. Os cães precisam de caminhar uma légua diária em marcha, para melhorarem os seus ritmos vitais, alcançarem a musculatura ideal e robustecerem as suas articulações. Sabemos que a maioria das pessoas nasce para se servir dos cães e que são poucos os que vão ao encontro das suas necessidades. Na foto acima vemos o José António com o Doc a vencer uma dupla de verticais e na seguinte um “quieto” colectivo.
Este “quieto” foi tirado de um círculo com 180 m de perímetro, com os donos em movimento e de acordo com o nosso usual escalonamento escolar. Na foto abaixo é visível a passagem de três condutores pelos cães (José António, Pedro e Afonso). Os cães permaneceram nos seus lugares até que foram chamados pelos seus donos.
Alinhado por força da colocação dos pneus, este grupo escolar foi composto por 3 cachorros de 7 meses e uma cadela adulta, 3 Filas de S. Miguel e uma cachorra CPA. Tirámos esta foto pelo seu particular estético e como prova do rigor que dispensamos ao treino.
E porque estivemos no campo, no encerrar dos trabalhos juntámos o grupo escolar dentro de um reboque agrícola, onde é visível a alegria de todos e a boa disposição reinante. Na frente do grupo está um menino chamado Vicente, que ao visitar-nos acabou por colaborar connosco.
Participaram nos trabalhos os seguintes binómios: Afonso/Nasha; José António/Doc; Paulo/Bohr; Pedro/Nala e Svetlana/Vlad. A Patrícia não compareceu por motivos de serviço, o Paulo Jorge tirou as fotos e os trabalhos decorreram sem qualquer percalço.

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