Chama-se Taylor, é uma
English Springer Spaniel, tem 4 anos de idade, procura coalas desde as 8
semanas de vida e tem vindo a ser usado no resgate dos que se encontram feridos
pelos incêndios florestais que grassam na costa norte de New South Wales, na
Austrália, sendo por isso um excelente cão de detecção para a conservação e uma
ferramenta ultimamente muito solicitada. Se não houver muito vento, a Taylor
senta-se junto à árvore onde se encontra o animal vivo como modo de
sinalização. A raça English Springer Spaniel foi criada há centenas de anos
para usar o nariz e encontrar pequenos animais para caçadores, mas hoje
assistimos a uma inversão do seu papel e é agora usada para fins de
conservação. Inevitavelmente, falar do Taylor é falar de Ryan Tate seu
treinador e parceiro (ambos na foto que se segue).
Durante as acções
binomiais de resgate, a mulher de Tate deu à luz gémeos, o que não o impediu de
continuar o seu trabalho com a cadela, já que a sua mulher reconheceu a
urgência e importância das suas missões, sendo ela também um conservacionista e
uma apaixonada pela natureza. O exemplo da Taylor é válido para todos os cães
de caça, a bem da biodiversidade, já que quase todos podem ser reeducados para
proteger e resgatar as espécies cinegéticas que perseguem até aos dias de hoje.
Não é assim tão difícil, basta haver vontade!
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