Estamos outra vez no Natal
e lembro-me duns quantos já passados, dos lugares por onde passei alguns e de quem
já cá não está. Lembro-me em particular de uma tia que todos os anos, durante a
minha adolescência, me oferecia um livro de aventuras da escritora inglesa Enid
Blyton, livros que nunca cheguei a ler por ter outros interesses. Lembro-me
também dos natais que passei entre gente remota e com outros de quem já não
recordo o nome. Independentemente do lugar e das circunstâncias, todos os
natais que passei foram felizes, porque em todos segui a estrela, a mesma que
os reis magos seguiram e nunca me confundi.
É possível que aos olhos
dos outros eu seja o mais insano dos homens, mas continuo a crer que Jesus veio
ao mundo para salvar a humanidade e cada um de nós em particular, que Ele é o
meu Salvador, que jamais me desamparará e o único caminho que vale a pena
seguir até à eternidade. Com o presépio em desuso e com tanta árvore de natal
por aí, enquanto as crianças se fixam na e sua base e os adultos não reparam
nelas, eu fixo-me nas estrelas no seu topo e sinto-me imensamente feliz, porque
houve quem encarnasse e desse a sua vida por mim, o Deus feito homem
simbolizado nas estrelas, o pouco que resta da história real do Natal.
Apesar de vivermos num
mundo de “salve-se quem puder e todos a roubar por onde der”, ninguém me poderá
tirar a alegria do nascimento do Filho de Deus, porque a minha esperança está n’Ele
e Ele venceu o mundo, mesmo que esteja só, doente, abatido, depauperado e seja
o mais miserável dos homens. Um Bom Natal é confiar nas promessas divinas que
encarnam em Jesus Cristo e segui-Lo. É possível que muitos dos nossos leitores
entendam o Natal de outra maneira. Alguns vêem o Natal como a melhor ocasião
para se comer e beber. Pois que comam bem e bebam melhor, não tanto que os leve
a passar o Dia de Natal no Hospital ou na morgue, o que todos os anos sucede
devido aos muitos acidentes de viação. Um Bom Natal para todos!
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