A MAGGIE apesar
de disponível, decidida e valente como poucos, também carece de ser acarinhada
e protegida, porque a relação entre homens e cães é baseada numa franca permuta
que visa o bem-estar bilateral e o alcance da cumplicidade. Como a sua pelagem
não permite a absorção dos benefícios oferecidos pelos raios solares e trabalha
invariavelmente à noite, para que “não bata o dente” e se sinta confortável nas
horas mais frias, terá que se acostumar a uma vestimenta de lã para esse efeito.
De momento sente-se espartilhada e incomodada com a deferência, mas com o
decorrer do tempo acostumar-se-á ao acessório.
Não são só os cães brancos
de pelo raso que passam horrores no Inverno, mas também os que não têm pêlo
duplo, os de peso inferior aos 15 kg, os de idade igual ou superior aos 8 anos,
os braquicéfalos, os demasiado magros, os convalescentes e os que apresentam
problemas cardíacos, respiratórios ou articulares. A pernoita ao ar livre de
cães debaixo destas condições deverá ser evitada no Inverno, pelo que deverão
ser recolhidos ao anoitecer ou ataviados de equipamento térmico eficaz. Convém
relembrar que a inadaptação de algumas raças caninas em relação ao relógio
biológico deve-se acima de tudo ao excessivo manuseamento de que foram alvo por
parte dos homens. Assim sendo, há que proteger os valentes!
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