Alguns cães têm o bom
hábito de escavar e outros não. É estranho tratarmos de “bom hábito” o que
muitos donos detestam, mas o escavar é uma manobra de evasão de suma
importância para os cães, quando indevidamente encarcerados por outrem, porque
permite a sua fuga e o socorro dos donos. O escavar canino vai levar-nos até Whidbey
Island, Washington/USA, onde um Labrador de 8 meses, propriedade de um tal Kirk
Lacewell, ao escavar no quintal deste, encontrou um objecto que o seu dono
considerou inicialmente ser um bastão petrificado. Como o cão não largou mais o
seu achado, Lacewell alvitrou a hipótese de se tratar de um osso- um osso muito
antigo. Intrigado e procurando certezas, enviou fotos do misterioso objecto
para os paleontólogos do Burke Museum de Washington.
O parecer daqueles
cientistas foi unânime: o objecto encontrado não era um pau nem um osso, mas um
dente de Mamute Lanoso com 13 mil anos de idade! Andrea Godinze, directora de
marketing do Burke Museum disse à emissora de rádio Komo News que “Os dentes
costumam ser a parte mais bem conservada dos mamutes”. Os últimos Mamutes
Peludos viveram até há 4.000 anos atrás, vindo a morrer por culpa das
alterações climáticas e das caçadas movidas pelos humanos. Em Whidbey Island,
local onde o dente foi encontrado, esses mamutes morreram há 11.000 anos atrás.
Apesar da espectacularidade do achado do cão, os fósseis de mamutes não são
assim tão raros. Por esta razão, Lacewell pôde manter a posse daquele dente
fossilizado, que veio a colocar sobre a lareira, bem longe do alcance do
cão.
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