Abriu na passada
Terça-feira em New York/US, dia 4 do corrente mês, um novo centro de adopção
canina, obra da “Best Friends Animal Society”, uma associação que se dedica ao
bem-estar animal e que anteriormente já havia aberto outros dois centros,
respectivamente em Los Angeles e em Kanab/Utah.
O novo centro tem capacidade
para albergar 30 cães, o mesmo número de gatos e um berçário para gatinhos. Com
a sua abertura, para além da especificidade do seu serviço, a referida
sociedade pretende vir a educar os potenciais proprietários dos animais de
estimação, assim como apoiar e reforçar outras associações análogas, para que em
2025 se salvem 90% dos animais recambiados e recolhidos pelos gatis e canis das
entidades oficiais. Louva-se a ideia e deseja-se que a meta seja alcançada.
Os outrora cães de raça
que adornavam as nossas ruas estão gradualmente a ser substituídos por outros,
a maioria de raça indefinida, oriundos dos abrigos de acolhimento e que foram objecto
de adopção. O fenómeno é mundial e revela o peso das campanhas feitas nesse
sentido, justas e emotivas jornadas em prol do bem-estar animal. Nunca como até
aqui os pets foram tão bem tratados, facto a que não é alheia a pressão levada
a cabo pela opinião pública e que levou inclusive à elaboração de várias leis relativas
aos direitos dos animais.
Diante deste panorama, os
criadores de cães de raça só têm um remédio: ou criam animais saudáveis ou
continuarão cada vez mais a ser desprezados até chegaram à extinção e passarem
à história, destino que ninguém quer e que a maioria deles já sente na pele.
Ainda que os erros cometidos na selecção das várias raças tenham contribuído para
melhor valer aos cães em geral, eles não podem e não devem ser perpetuados. Será
que em 2025 já estaremos também livres deste flagelo?
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