Eu sei,
tu sabes, ele sabe, nós sabemos, vós sabeis, eles sabem, todos estamos fartos
de saber que nem todos os Pitbull, que na verdade são 3 raças, são maus, que os
há duns e doutros, que a maioria deles é muito meiga e que são de uma lealdade extrema
aos donos. Agora, também não podemos ignorar que quando fecham a boca, alguém acaba
mutilado ou morto, mormente quando atiçados. Por conta das mutilações e mortes que
têm cometido, infelizmente sobre grande número de crianças, são considerados
perigosos por todo o Mundo Ocidental, nomeadamente no Canadá, país vizinho dos
Estados Unidos. Nos States, onde o pragmatismo é palavra de ordem, vários
departamentos de polícia decidiram resgatar Pitbulls dos abrigos e transformá-los
em cães policiais, usando-os como detectores de drogas e para prender
criminosos, evitando assim que os seus Estados tivessem que pagar de 10.000 ou
15.000 dólares por cada Malinois ou Pastor Alemão para esse efeito. Para
esconder a ignomínia do tratamento dado pela polícia aos cidadãos
norte-americanos, pelo menos a alguns, esta apresenta-se como salvadora de cães
condenados à morte, merecendo assim a simpatia dos cinófilos, que amanhã
poderão vir a ser filados pelas dentuças de um cão daqueles. A transformação de
um cão perigoso em agente policial é uma política que desconsidera os Direitos
Humanos. Será que aqueles cães só são perigosos quando usados por particulares?
Será o colete policial capaz de tamanha transformação? Em suma: na América é o
hábito que faz o monge!
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
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