Este blogue tem merecido ultimamente
significativo interesse por parte de leitores da Lituânia, novidade que muito
nos apraz. Dos países bálticos, a Letónia tem sido a nação que nos tem dado
maior número de visitas. A Lituânia é um país moderno mas com baixa densidade
populacional, foi a primeira república a tornar-se independente da extinta
União Soviética e a sua história esteve no passado-recente interligada com a da
Polónia e da Rússia, nomeadamente com o pacto nazi-soviético acordado entre Ribbentrop
e Molotov, assinado em 23 de Agosto de 1939. Os lituanos proclamaram a sua
independência em 11 de Março de 1990, após a chegada da Glasnost, aderindo à
Organização das Nações Unidas em 17 de Setembro de 1991 e à União Europeia em
11 de Março de 2004. É o país mais meridional dos países bálticos e as suas
transacções comerciais acontecem maioritariamente com a vizinha Letónia, com a
Alemanha, com a Polónia e a Rússia. O cão nacional é o “skalikas Lietuviu”, um
cão de caça médio e bicolor, preto-afogueado, hoje pouco numeroso no seu país
natal mas a quem foi erigida a estátua abaixo.
Não são muitos os
portugueses que por lá vivem mas os que lá estão dão-se bem. A religião
maioritária na Lituânia é o cristianismo, sendo a Igreja Católica Romana a
maior instituição religiosa do país (+ de 77% do total das confissões
religiosas). Visitar este país é recordar a história recente da Europa e dos
seus conflitos, admirar uma arquitectura soberba e diferente, o pragmatismo e
seriedade do seu povo, ao mesmo tempo simples e empreendedor, vencer barreiras
e descobrir que o Mar Báltico não fica assim tão longe.
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