Americanos e chineses
matam anualmente o mesmo número de cães: 10.000. Os primeiros matam-nos para
comer, no Festival Anual de Carne de Cão, que se realiza em Yulin, na Província
chinesa de Guangxi, no sudoeste daquele país; a polícia americana mata o mesmo
número de cães às famílias, sem apelo nem agravo, debaixo do espectro dos “cães
perigosos”, conforme faz saber Stephen Wells, jornalista do Huffington Post,
que diante de tamanho disparate reclama uma formação própria para os polícias,
no intuito de os ensinar a interagir com os cães das famílias e a diferenciar
um cão pacífico de um perigoso. Ambos matam por questões culturais, os chineses
por tradição e os polícias americanos por ignorância e abuso de autoridade,
ainda que não incorram nesse crime por não lhes ser imputado. E nisto a
hipocrisia brada aos céus, quando temos notícia de uns quantos americanos que
vão resgatar cães para a Coreia, para o Vietname e para a China, fazendo alarde
dos seus feitos e desviando o olhar daqueles que morrem aos seus pés. Os cães
americanos terão algo a menos em relação aos chineses ou terão estes maior
valor que os americanos? Sabem que mais? Entre as duas práticas que venha o
diabo e escolha!
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
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