Na Cidade Russa de
Torzhok, na região de Tver Oblast (a notícia foi adiantada há um dia atrás e o vídeo
que a acompanha tornou-se viral na Internet), um cão vadio, ao ver a sua a companheira
sem vida, por ter sido atropelada por uma viatura automóvel, tentou
desesperadamente reanimá-la sem sucesso, permanecendo ao lado daquela cadela 5
horas, altura em que alguns moradores cercanos optaram por sepultá-la. O
sucedido tem merecido inúmeros comentários de toda a parte, entendendo a
maioria das pessoas que tal acto foi uma manifestação inequívoca de amor e
fidelidade, o que não foge muito à verdade e que se repete por todas as
latitudes, quer o companheiro do cão sobrevivente seja um homem ou outro cão.
Nas décadas que levamos a
criar, a educar e a acompanhar cães, assistimos a muitos exemplos destes,
episódios inesquecíveis que não cessam de alimentar o amor que nutrimos pelos
cães e que nos leva a melhor adaptá-los para os contínuos desafios que terão
pela frente, dotando-os de subsídios para a sua salvaguarda e apostados no
aumento dos seus dias. Sem o intuito de ferir os nossos leitores mais sensíveis
e somente agarrados à frieza dos factos, afirmamos que invariavelmente a
fidelidade dos cães pelos donos não é totalmente correspondida, que muitos
sofrem e morrem por incúria dos donos. Não pomos os cães no lugar das pessoas,
mas por vezes seria bom, para os cães e para a humanidade em geral, que os
homens conseguissem imitá-los
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