quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

WARUM?

 

Uma testemunha ligou para a polícia a denunciar que dois jovens na cidade alemã de Kenzingen, no Distrito de Emmendingen, região administrativa de Freiburg e Estado de Baden-Württemberg, teriam mandado um cão alheio para dentro de um rio. De acordo com informações recolhidas até ao momento, tudo se terá passado na noite de segunda-feira, quando os dois jovens, ao avistarem um cão rafeiro de 7 anos com o seu dono de 50, que se encontravam numa ponte sobre o rio Elz, depois de terem feito comentários extremamente depreciativos sobre o animal, decidiram arrancar a trela das mãos do dono e jogar o cão da ponte abaixo, pondo-se depois em fuga. Ao ter conhecimento do ocorrido, uma associação de protecção animal local oferece agora uma recompensa de 1.000€ por informações que levem à captura destes dois criminosos. O dono do cão sofreu ferimentos leves ao tentar resgatá-lo. Quase meia hora depois, o corpo de bombeiros conseguiu salvar o animal, que apresentava uma leve hipotermia. Pergunta-se o porquê de tamanha maldade e estupidez, porque nada justifica uma acção destas, mesmo que os jovens estivessem frustrados, dopados ou embriagados.

Esta é sem dúvida uma acção nitidamente cobarde que não seria levada a cabo se o cão fosse de uma raça perigosa ou próprio para se defender a si e ao seu dono. Se há alturas em que um cão de defesa pessoal faz muita falta, esta foi uma delas! E caso o cão fosse um valente, seriam outros a ver-se obrigados a saltar apressadamente para o rio. Curiosamente, considerando o tempo em que vivemos, é mais fácil arranjar e preparar um cão próprio para guarda do que um para defesa pessoal diante da sociabilização que lhe é exigida, já que para além de fera, quando necessário, terá que ser um menino bem comportado e de boas maneiras, porquanto se desloca na via pública e não pode carregar por engano ou inventar inimigos. Só os cães valentes, sólidos e rijos podem ser cães de defesa pessoal, porque só eles aguentam o controlo sem perderem a agressividade, e que ao pô-la serviço dos seus líderes, só a descarregam por ordem expressa e nas circunstâncias em que a integridade física dos seus donos possa estar em causa. Estes cães não deverão deslocar-se na rua curvados a olhar ininterruptamente para os donos ou para aquilo que transportam na mão esquerda, porque acabarão também por ser surpreendidos, tornar-se-ão ineficazes e poderão inclusive dificultar a defesa dos seus líderes.

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