Ela
não é muito grande, não tem uma envergadura de “encher o olho” e nem é
particularmente bonita, mas é voluntariosa, não se deixa ameaçar, é difícil de
subornar, não se encanta por estranhos, guarda o que lhe pertence, é
extraordinariamente elástica e uma atleta de eleição - estamos a falar da
cachorra CPA Luna, agora com 7 meses de idade e que nos tem dado um trabalho
dos diabos para levantar as orelhas (não vai ficar com elas tombadas!). Como o
Pedro tem a Pista Táctica ao virar da esquina, começou hoje a praticar os
exercícios constantes no nosso Caderno da Técnica de Condução. No GIF seguinte
vemo-lo a conduzir a Luna de modo nuclear, cumprindo assim o exercício “A”.
Como
se trata de uma cadela muito jovem, que ainda não teve o primeiro cio e que
manifesta alguma imaturidade, as suas sessões de treino são curtas para que não
se farte e enverede pela distracção. Por estas razões, que não podemos desconsiderar,
ela apenas atingiu o exercício “C” hoje, trabalho visível no GIF que se segue.
Quando
a Luna ia descansar, a Keila era chamada para o trabalho, porque nenhuma delas
deverá ficar para trás atendendo ao seu bem-estar e sobrevivência. No GIF abaixo
é possível ver o Pedro a fazer o exercício “B” com a Keila, que é obrigada a um
esforço maior por ser baixinha. Apesar do exercício ser de interrupção de
marcha, a alegria da cadela é visível na mímica das suas orelhas e cauda.
Também
a Keila ficou pelo exercício “C”, apesar de ser capaz de vencer todos os
exercícios constantes no Caderno da Técnica de Condução, o que inevitavelmente
virá a suceder, considerando a sua idade e capacidade de concentração.
Terminado
o tempo destinado à Técnica de Condução, a Luna foi convidada para o transporte
de objectos, trabalho que aceitou de modo surpreendente. Como tínhamos poucos
objectos à nossa disposição, optámos por jogar-lhe um machado, ferramenta que
não estranhou e que transportou de imediato equilibradamente.
Para
garantir o transporte continuado daquela ferramenta (utensílio), o Pedro foi
alterando o sentido de marcha, mas a cachorra não o largou e nem deixou cair o
machado, o que obviamente é um início promissor.
Arrumado
o machado, optámos por mandar a Luna buscar e transportar um jerry can, por
sinal pertença do nosso amigo Noé. Depressa a cachorra aprendeu a pegá-lo pelo
sítio certo e a transportá-lo com segurança. O Pedro esperava que a cachorra
fizesse um percurso de obstáculos com o jerry can na boca. Apesar de não o ter
feito, o animal parece ter apreciado os saltos do dono.
Como se depreende, a nossa insistência no transporte de utensílios prende-se com o auxílio e o socorro dos donos. Qualquer cão, com alguma insistência, é capaz de fixar o nome e transportar meia-dúzia de utensílios diferentes. Acima disso, estamos perante animais excepcionais, excelência ligada à inteligência dos cães e à persistência dos donos.
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