quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

CPA LUNA: BORN TO BE BRAVE

 

Ela não é muito grande, não tem uma envergadura de “encher o olho” e nem é particularmente bonita, mas é voluntariosa, não se deixa ameaçar, é difícil de subornar, não se encanta por estranhos, guarda o que lhe pertence, é extraordinariamente elástica e uma atleta de eleição - estamos a falar da cachorra CPA Luna, agora com 7 meses de idade e que nos tem dado um trabalho dos diabos para levantar as orelhas (não vai ficar com elas tombadas!). Como o Pedro tem a Pista Táctica ao virar da esquina, começou hoje a praticar os exercícios constantes no nosso Caderno da Técnica de Condução. No GIF seguinte vemo-lo a conduzir a Luna de modo nuclear, cumprindo assim o exercício “A”.

Como se trata de uma cadela muito jovem, que ainda não teve o primeiro cio e que manifesta alguma imaturidade, as suas sessões de treino são curtas para que não se farte e enverede pela distracção. Por estas razões, que não podemos desconsiderar, ela apenas atingiu o exercício “C” hoje, trabalho visível no GIF que se segue.

Quando a Luna ia descansar, a Keila era chamada para o trabalho, porque nenhuma delas deverá ficar para trás atendendo ao seu bem-estar e sobrevivência. No GIF abaixo é possível ver o Pedro a fazer o exercício “B” com a Keila, que é obrigada a um esforço maior por ser baixinha. Apesar do exercício ser de interrupção de marcha, a alegria da cadela é visível na mímica das suas orelhas e cauda.

Também a Keila ficou pelo exercício “C”, apesar de ser capaz de vencer todos os exercícios constantes no Caderno da Técnica de Condução, o que inevitavelmente virá a suceder, considerando a sua idade e capacidade de concentração.

Terminado o tempo destinado à Técnica de Condução, a Luna foi convidada para o transporte de objectos, trabalho que aceitou de modo surpreendente. Como tínhamos poucos objectos à nossa disposição, optámos por jogar-lhe um machado, ferramenta que não estranhou e que transportou de imediato equilibradamente.

Para garantir o transporte continuado daquela ferramenta (utensílio), o Pedro foi alterando o sentido de marcha, mas a cachorra não o largou e nem deixou cair o machado, o que obviamente é um início promissor.

Arrumado o machado, optámos por mandar a Luna buscar e transportar um jerry can, por sinal pertença do nosso amigo Noé. Depressa a cachorra aprendeu a pegá-lo pelo sítio certo e a transportá-lo com segurança. O Pedro esperava que a cachorra fizesse um percurso de obstáculos com o jerry can na boca. Apesar de não o ter feito, o animal parece ter apreciado os saltos do dono.

Como se depreende, a nossa insistência no transporte de utensílios prende-se com o auxílio e o socorro dos donos. Qualquer cão, com alguma insistência, é capaz de fixar o nome e transportar meia-dúzia de utensílios diferentes. Acima disso, estamos perante animais excepcionais, excelência ligada à inteligência dos cães e à persistência dos donos.

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