Há
alguns anos atrás tive uma aluna com uma altura desusada, à volta de um metro e
meio, que somava ao pequeno tamanho raras dificuldades de aprendizagem, sendo
das últimas da sua classe a dominar a técnica de condução, mas que com o tempo
veio a revelar-se uma colaboradora excelente, ajudando outros nas suas
dificuldades, já que tinha experimentado todas. Quando o André chegou com o
Shelby pensámos que o processo de aprendizagem do condutor seria moroso e
sujeito a vários revezes, atendendo a que já tínhamos visto outros assim,
daqueles que tendencialmente mais erram do que acertam e que por vezes são
apelidados de “morcões”. Enganámo-nos redondamente, porque mais depressa do que
o esperado, o André conseguiu superar as suas dificuldades, mérito também do
cão que entretanto se apaixonou pela escola e pelos amigos que lá encontrou.
Pena é que o Shelby não tenha vindo para a escola há mais tempo, porque alguns
defeitos morfológicos que apresenta teriam sido eliminados. Na foto acima vemos
o Shelby a sair confortavelmente do arco do perímetro exterior, apesar do André
se encontrar atrasado na saída – temos muito trabalho pela frente, quer na
obediência como nos obstáculos.
domingo, 14 de fevereiro de 2021
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