segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

NUNCA LHES DÁ PARA BATER COM A CABEÇA NAS PAREDES

Não sei porquê ou se calhar sei, o que leva os media alemães a relatar tudo o que se passa na vizinha Polónia, particularmente o que é ali lastimável e altamente reprovável aos olhos dos ocidentais, nomeadamente incidentes escabrosos praticamente desparecidos a oeste da Silésia. Na cidade polaca de Zakliczyn, na voivodia da Pequena Polónia e no Condado de Tarnów, foram encontrados no final do mês passado, dois cães mortos sem raça definida dentro de um saco de plástico numa lixeira, cujos corpos se encontravam mutilados e com sinais evidentes de espancamento. Mas como os perpetradores de tamanha crueldade deixaram vestígios assinaláveis, o seu rápido exame levou à prisão de um dos criminosos apenas dois dias depois e o segundo não tardou também a ser apanhado. Durante o interrogatório, os dois homens, de 53 e 54 anos, confessaram o crime e descreveram o que tinha acontecido exactamente, sendo um deles o proprietário dos animais. A determinada altura começaram a assediar os animais enquanto bebiam álcool e como os animais ganiam, o seu dono mutilou-os com um machado, sendo nisso ajudado pelo amigo, indo os cães parar ao lixo.

Os polacos, por norma, não costumam ser muito complacentes com criminosos e oxalá usem da mesma severidade contra estes estupradores de animais. O assunto não merece mais comentários nem destaque, pois parece surreal e nunca devia ter acontecido. Tenho uma amiga íntima que diz ter pena dos criminosos, porque os entende como uns desgraçados que não conseguem resistir às suas inclinações. Porém, ela nunca foi vítima de qualquer crime. O que faria você se encontrasse um bandalho a tentar violar o seu cão? Para seu bem, o melhor que tem a fazer é não consentir que o animal faça amizade com estranhos, grupo de pessoas onde se escondem, entre outros, os agressores, os envenenadores, os estupradores caninos e toda a casta de tarados. Curiosamente, tal qual como sucede com os malucos, aos bêbados nunca lhes dá para bater com a cabeça nas paredes! A maluqueira de alguns e bebedeira de outros têm sido amplamente usadas para justificar os crimes mais hediondos, umas vezes com sucesso e outras vezes não. 

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