É do conhecimento geral
que muitos africanos têm medo de cães, que algumas raças caninas estranham e
reagem negativamente ao detectarem o seu medo e odor. Perante o facto e por uma
questão de justiça, importa dar subsídios de defesa a esta gente, para que não
se constitua em presa preferencial dos nossos fiéis amigos, não se exponha gratuitamente e saiba como evitar os seus ataques. O ideal seria que todos
perdessem o medo, trabalho que feito de modo apressado poderá transitá-la do
medo para o trauma. Diante do problema, é obrigação de todas as escolas caninas
proceder à sociabilização dos cães com os africanos e não o inverso, como
tantas vezes temos visto, ainda que de forma dissimulada. Se uma escola canina
não tem como ensinar-lhes técnicas de defesa, nada impede que sejam alertados
para o problema e que lhes sejam adiantadas medidas preventivas.
Esta semana tivemos uma
jovem visita de etnia africana, a Jessy, que depois de passar 7 horas nas aulas
connosco a conduzir cães, por vontade própria, decidiu aprender técnicas de
defesa diante dos cães que tínhamos disponíveis. Ela agora já sabe o que fazer
na eventualidade de um ataque canino. Conseguirá fazê-lo ou será traída pelos
nervos? Eu quero acreditar que conseguirá manter o sangue-frio.
O tempo e o acumular da
experiência têm nesta matéria um papel determinante, pelo que seria óptimo que
a Jessy continuasse a visitar-nos. Agradecemos-lhe desde já a visita e
sentimo-nos honrados por lhe termos sido úteis.
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