sexta-feira, 3 de maio de 2019

UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

É do conhecimento geral que muitos africanos têm medo de cães, que algumas raças caninas estranham e reagem negativamente ao detectarem o seu medo e odor. Perante o facto e por uma questão de justiça, importa dar subsídios de defesa a esta gente, para que não se constitua em presa preferencial dos nossos fiéis amigos, não se exponha gratuitamente e saiba como evitar os seus ataques. O ideal seria que todos perdessem o medo, trabalho que feito de modo apressado poderá transitá-la do medo para o trauma. Diante do problema, é obrigação de todas as escolas caninas proceder à sociabilização dos cães com os africanos e não o inverso, como tantas vezes temos visto, ainda que de forma dissimulada. Se uma escola canina não tem como ensinar-lhes técnicas de defesa, nada impede que sejam alertados para o problema e que lhes sejam adiantadas medidas preventivas.
Esta semana tivemos uma jovem visita de etnia africana, a Jessy, que depois de passar 7 horas nas aulas connosco a conduzir cães, por vontade própria, decidiu aprender técnicas de defesa diante dos cães que tínhamos disponíveis. Ela agora já sabe o que fazer na eventualidade de um ataque canino. Conseguirá fazê-lo ou será traída pelos nervos? Eu quero acreditar que conseguirá manter o sangue-frio.
O tempo e o acumular da experiência têm nesta matéria um papel determinante, pelo que seria óptimo que a Jessy continuasse a visitar-nos. Agradecemos-lhe desde já a visita e sentimo-nos honrados por lhe termos sido úteis. 

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