Em Itália, onde o Cão da
Serra da Estrela e o Rafeiro Alentejano inexplicavelmente se encontram na lista
dos cães perigosos (da autoria do ex-ministro Sirchia), de acordo com a CODACONS ITALIA,
organização sem fins lucrativos que envolve um conjunto de associações que
pugnam pela protecção dos direitos dos consumidores e também pela conservação
ambiental, uma das associações de consumidores mais importantes em solo
transalpino, anualmente acontecem 70.000 casos de agressões caninas sobre
pessoas, o que não deixa de ser um número alarmante, apesar de o número de
italianos residente em Itália ascender aos 60,59 milhões de habitantes.
A referida associação de
consumidores diz que a actual lei sobre os cães perigosos libertou os
proprietários caninos de qualquer obrigação, com consequências negativas para a
segurança das pessoas pelo aumento inusitado dos ataques caninos, reclama agora
por um licenciamento especial sobre os cães com maior força de mandíbula, cujos
ataques podem ser letais e que por norma causam maior dolo do que as dentadas
de uma raposa. Aguardamos com alguma curiosidade quais as medidas que o
Executivo Italiano tomará acerca do assunto, uma vez que em Portugal o problema
foi praticamente resolvido pelo acerto das medidas aplicadas, a princípio contestadas
mas que retumbaram em êxito.
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