sexta-feira, 31 de maio de 2019

DELTA AIRLINES: OS CÃES OUTRA VEZ!

Depois de ter sido fustigada por grande número de animais de falso apoio emocional, que a obrigou a alterar as suas regras, a companhia de aviação norte-americana DELTA AIRLINES vê-se agora processada por negligência por um passageiro que supostamente foi atacado por um cão de apoio emocional num voo em 2017 e que se encontrava sentado junto a uma janela num voo entre Atlanta e San Diego. Marlin Jackson, assim se chama o lesado e segundo reza o processo, foi atacado repentinamente por um cão grande doutro passageiro, que lhe mordeu a cara e prendeu-a contra a janela do avião. O mesmo Jackson diz que o cão mordeu-o várias vezes, fazendo com sangrasse “tão profusamente que toda a fileira de assentos teve que ser removida do avião". Em síntese, este cavalheiro diz que sofreu ferimentos no rosto e na parte superior do corpo que o levaram ser suturado com 28 pontos e que o deixaram com cicatrizes permanentes, também que perdeu sensibilidade em algumas áreas do rosto e que se viu afectado por “dor física e sofrimentos severos”, para além de angústia emocional e mental, contribuindo tudo para a alteração do seu estilo de vida, exigindo agora uma indemnização com um montante não especificado. Sabe-se que o proprietário do cão envolvido foi também nomeado como autor no processo.
A Delta Airlines disse à ABC News que não poderia comentar as acusações porque o litígio ainda está pendente, mas dividiu com os media detalhes sobre sua política relativa aos animais a bordo: “Em 2018, a Delta reforçou as suas políticas de animais de apoio emocional, exigindo um formulário de 'confirmação do treino dos animais', bem como outra documentação oficial”  e que “também proibiu a entrada nos seus aviões a pit bulls e a animais com menos de quatro meses de idade designados como animais de apoio emocional… Essas actualizações das políticas reforçam o valor central da Delta – o de colocar sempre a segurança em primeiro lugar".
É bem possível que o Sr. Jackson (na foto seguinte) seja um cinófobo, mas ainda que o seja, não terá direito a viajar de avião por causa disso? Todos sabemos e os adestradores em particular, da relação pouco amistosa que alguns cães mantêm com gente de origem africana (há que dizê-lo), como é também sabido que grande número de negros não se sente confortável diante de cães. Perante estes factos e a ser verdade o que consta no processo, o cão agressor ou não foi convenientemente treinado ou não chegou sequer a sê-lo, porque cão de apoio emocional a atacar quem quer que seja cheira a esturro!
Mais cedo ou mais tarde, porque cada vez serão mais os cães a viajar de avião, as companhias aéreas terão que consultar o parecer de quem não ouviram neste processo - os passageiros que não gostam de cães, por não gostarem deles, sentirem-se incomodados ou simplesmente por temê-los. Neste momento vai tudo à molhada num “Fungagá da Bicharada”, mas com o aumento do número de cães e de outros animais que por aí vai, não me custa acreditar que no futuro uma nova divisão aconteça dentro dos aviões: numa ponta “passageiros sem animais” e na outra “com animais”, porque doutro modo dificilmente as companhias aéreas deixarão de ser processadas.

Sem comentários:

Enviar um comentário