Depois de ter sido
fustigada por grande número de animais de falso apoio emocional, que a obrigou
a alterar as suas regras, a companhia de aviação norte-americana DELTA AIRLINES
vê-se agora processada por negligência por um passageiro que supostamente foi
atacado por um cão de apoio emocional num voo em 2017 e que se encontrava
sentado junto a uma janela num voo entre Atlanta e San Diego. Marlin Jackson,
assim se chama o lesado e segundo reza o processo, foi atacado repentinamente
por um cão grande doutro passageiro, que lhe mordeu a cara e prendeu-a contra a
janela do avião. O mesmo Jackson diz que o cão mordeu-o várias vezes, fazendo
com sangrasse “tão profusamente que toda a fileira de assentos teve que ser
removida do avião". Em síntese, este cavalheiro diz que sofreu ferimentos
no rosto e na parte superior do corpo que o levaram ser suturado com 28 pontos
e que o deixaram com cicatrizes permanentes, também que perdeu sensibilidade em
algumas áreas do rosto e que se viu afectado por “dor física e sofrimentos
severos”, para além de angústia emocional e mental, contribuindo tudo para a
alteração do seu estilo de vida, exigindo agora uma indemnização com um
montante não especificado. Sabe-se que o proprietário do cão envolvido foi
também nomeado como autor no processo.
A Delta Airlines disse à
ABC News que não poderia comentar as acusações porque o litígio ainda está
pendente, mas dividiu com os media detalhes sobre sua política relativa aos
animais a bordo: “Em 2018, a Delta reforçou as suas políticas de animais de
apoio emocional, exigindo um formulário de 'confirmação do treino dos animais',
bem como outra documentação oficial” e
que “também proibiu a entrada nos seus aviões a pit bulls e a animais com menos
de quatro meses de idade designados como animais de apoio emocional… Essas
actualizações das políticas reforçam o valor central da Delta – o de colocar sempre
a segurança em primeiro lugar".
É bem possível que o Sr.
Jackson (na foto seguinte) seja um cinófobo, mas ainda que o seja, não terá
direito a viajar de avião por causa disso? Todos sabemos e os adestradores em
particular, da relação pouco amistosa que alguns cães mantêm com gente de
origem africana (há que dizê-lo), como é também sabido que grande número de
negros não se sente confortável diante de cães. Perante estes factos e a ser
verdade o que consta no processo, o cão agressor ou não foi convenientemente
treinado ou não chegou sequer a sê-lo, porque cão de apoio emocional a atacar
quem quer que seja cheira a esturro!
Mais cedo ou mais tarde,
porque cada vez serão mais os cães a viajar de avião, as companhias aéreas
terão que consultar o parecer de quem não ouviram neste processo - os passageiros
que não gostam de cães, por não gostarem deles, sentirem-se incomodados ou
simplesmente por temê-los. Neste momento vai tudo à molhada num “Fungagá da
Bicharada”, mas com o aumento do número de cães e de outros animais que por aí vai,
não me custa acreditar que no futuro uma nova divisão aconteça dentro dos
aviões: numa ponta “passageiros sem animais” e na outra “com animais”, porque
doutro modo dificilmente as companhias aéreas deixarão de ser processadas.
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