Há quem ponha nomes ao
acaso a pessoas e animais, nós conhecemos uma senhora que tinha como nome
próprio “Libertina”, nome com o qual não se identificava e que evitava dar a
conhecer, preferindo que a tratassem ordinariamente por “Betty”. Contrariamente
ao sucedido com esta desafortunada senhora, vamos dar a conhecer aos nossos
leitores o nome duma cadela, por sinal muito bem-posto: Frida, uma Retriever do
Labrador dourada, pertencente à Marinha Mexicana, agora com seis anos de idade,
habilitada para busca e salvamento, chamada a procurar sobreviventes do último
terramoto ocorrido na Cidade do México, que como é sabido alcançou uma magnitude
de 7,1. Vinda da Cidade mexicana de Oaxaca, onde há duas semanas atrás detectou
e ajudou a salvar 12 pessoas, a Frida logrou salvar 52 pessoas em desastres
naturais ocorridos no seu país de origem e no estrangeiro, nomeadamente em
operações de resgate nas Honduras, Equador e Haiti.
A entrada em acção da
Frida na Capital do México foi muito saudada ali e até o Presidente do País,
Enrique Pena Nieto, a homenageou e louvou no Twitter. No desempenho das suas
missões, esta heroína de quatro patas vai munida de óculos para a proteger dos
fumos e de sapatos especiais que lhe permitem andar e escavar em terrenos
acidentados, não fosse ela uma especialista, uma bem equipada e uniformizada
militar da Marinha.
Por que razão adiantámos
que o nome de Frida foi-lhe muito bem-posto? Porque este nome germânico
significa a pacífica, aquela que traz a paz a ou princesa da paz, que é
exactamente aquilo que ela faz, quando leva socorro a quem está em aflição e dá
esperança àqueles a quem a morte não quer poupar. Daqui desejamos vida longa
vida para esta labradora, que continue a salvar gente como até aqui e leve
sempre a paz a quem se encontrar em aflição. Aqui, ali, lá e cá, precisamos de
mais "Fridas" e nunca serão demais!
Sem comentários:
Enviar um comentário