terça-feira, 22 de novembro de 2016

SUBSÍDIOS PARA ALCANÇAR O “À FRENTE”

Ensinamos o “À FRENTE” aos cães para o usarmos nas seguintes circunstâncias: para robustecimento do carácter canino; como modo de supercompensação; nas subidas íngremes como subsídio de tracção; nas passagens estreitas sem risco de confrontação; nas ruas mal iluminadas para protecção e varrimento e nas acções de busca e salvamento, tanto em terra como dentro de água. Temos por hábito ensiná-lo primeiro à trela e depois em liberdade, como subsídio importante para a liberdade condicionada que procuramos nos cães. Sabendo-se que os mais frágeis de carácter têm dificuldade em fazê-lo, preferindo circular atrás dos donos, este comando direccional é-lhes indispensável, porque sem ele jamais alcançarão a segurança e o conforto fornecidos pelo adestramento.
Apesar da tarefa não ser fácil nalguns casos, por força de resistência oferecida, há que aproveitar as circunstâncias em que os cães puxam por nós à trela, acção que todos fazem quando pretendem chegar a um lugar da sua eleição, alcançar algo do seu interesse ou satisfazer alguma necessidade, juntando ao ceder da trela o comando verbal a instalar, instalação que acontecerá sem delongas pela memória afectiva por conta da experiência feliz. Como é impossível discriminar todos os momentos em que os cães procedem assim, porque cada um é um indivíduo, vive da experiência que tem e mostra diferentes interesses, adiantaremos apenas as situações mais comuns que nos parecem universais.
Nas esperadas e desejadas saídas à rua, no apetecível regresso a casa, na perseguição e captura dum brinquedo, perante a proximidade de um local de evasão e supercompensação, no avistar de pessoas do agrado dos animais e no alcance de uma iguaria predilecta, podemos alcançar sólidos e eficazes subsídios para alcançar o “À FRENTE”, que será obtido sem o reparo e a coerção responsáveis pela sua delonga nos cachorros e nos cães mais sensíveis. Fica a sugestão.

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