Os portugueses adultos não
são muito dados as máscaras para além daquela que carregam no seu quotidiano. Já
as crianças e os jovens não são assim, uns movidos pela fantasia e outros pela
irreverência, mascaram-se no Carnaval, adoram vestir-se com as roupas dos pais
ou de acordo com os seus ídolos, apreciam os Pais Natal e aderem em força às
máscaras e rituais do recém-chegado Halloween. Porém, para quem tem cão e adora
mascarar-se, é de todo conveniente alertar o animal para o facto, que vendo o
dono com outra apresentação e comportamento, ao surpreender-se, poderá atacá-lo
como faria a qualquer intruso ou invasor, independentemente de haver sido
treinado ou não para guarda, como aconteceu recentemente no Reino Unido.
Duas jovens amigas britânicas
decidiram fazer um vídeo com uma delas disfarçada com “olhos de camaleão”,
exactamente a mesma que era dona de um cão que a tudo assistia. “Inesperadamente”,
estranhando aquela apresentação grotesca, o animal lançou-se sobre a cara da
dona, não resultando do incidente qualquer dano, porque a jovem conseguiu
proteger a cara a tempo. Este episódio rocambolesco repete-se vezes sem conta
por toda a parte, designadamente entre cães que ao invés de fazerem a abordagem
pelo faro, a fazem usando outros sentidos (visão e audição).
Como prevenção,
aconselham-se os proprietários caninos que gostam de se mascarar, que falem com
os cães antes que eles sejam surpreendidos com a farpela ou que os convidem
para assistir à sua transformação, cuidado que poderá evitar-lhes graves
dissabores. Do mesmo modo, aqueles que possuem cães de guarda e que por algum
motivo são obrigados a alterar os seus hábitos de entrar em casa, só deverão
fazê-lo depois de se anunciarem aos cães, caso contrário poderão ser
confundidos e maltratados. Nesta matéria exige-se especial cuidado com as
crianças que gostam de disfarçar-se e pregar sustos aos cães. Como diz o povo: “à
primeira todos caiem, à segunda só cai quem quer”. Fica o aviso!
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