quarta-feira, 9 de novembro de 2016

MAKE AMERICA GREAT AGAIN OR LET MY TRY AGAIN?

À imitação do ditador Adolf Hitler, que também foi eleito, Donald Trump ganhou as eleições presidenciais norte-americanas, tornando-se no 45º Presidente daquela grande e poderosa nação. Substancialmente menos eloquente que o seu falecido mentor austríaco, numa campanha rasgadamente emocional e indecorosa, com discursos próximos aos que edificaram o “nationalsozialismus” há 80 anos atrás, Trump seduziu o eleitorado branco, mormente o mais ignorante e pertencente ao subproletariado, com as suas impiedosas considerações xenófobas, racistas e sexistas, rebentando pelo voto os dois partidos do “establishment” norte-americano. A sua eleição ficou a dever-se mais ao desacerto do “Partido Democrático” que ao apoio recebido pelo “Republicano”, ao descartar o Senador Bernie Sanders, um judeu de Brooklyn e apoiar como candidata democrata a desgastada Srª Clinton.
Partidário duma política do tipo “America über alles” ou “America gegen alles”, Trump recebeu de imediato as felicitações dos líderes radicais da extrema-direita europeia, que aguardavam com rara ansiedade a sua eleição e que foi para eles motivo de redobrada alegria. Foi também prontamente felicitado por Vladimir Putin, líder da Federação Russa com aspirações a ditador. Deseja-se que a eleição de Trump não resulte em trampa e o mundo entre desnecessariamente em guerra mais uma vez. O Planeta tem sido governado até à presente data por ocidentais, o que não garante que amanhã não venhamos a ser governados por orientais, pois há que contar com a China, sempre à espreita de ocasião. Do governo dos ocidentais já sabemos o que esperar, da governação chinesa nem queremos imaginar. Se Trump reencarna o espírito do homem nascido em Braunau am Inn, sem grande dificuldade levantarão os chineses outro Gengis Khan. Dispensamos uns e outros – o Mundo necessita de paz!

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