À imitação do ditador
Adolf Hitler, que também foi eleito, Donald Trump ganhou as eleições
presidenciais norte-americanas, tornando-se no 45º Presidente daquela grande e poderosa
nação. Substancialmente menos eloquente que o seu falecido mentor austríaco,
numa campanha rasgadamente emocional e indecorosa, com discursos próximos aos
que edificaram o “nationalsozialismus” há 80 anos atrás, Trump seduziu o
eleitorado branco, mormente o mais ignorante e pertencente ao subproletariado, com
as suas impiedosas considerações xenófobas, racistas e sexistas, rebentando
pelo voto os dois partidos do “establishment” norte-americano. A sua eleição
ficou a dever-se mais ao desacerto do “Partido Democrático” que ao apoio
recebido pelo “Republicano”, ao descartar o Senador Bernie Sanders, um judeu de
Brooklyn e apoiar como candidata democrata a desgastada Srª Clinton.
Partidário duma política
do tipo “America über alles” ou “America gegen alles”, Trump recebeu de
imediato as felicitações dos líderes radicais da extrema-direita europeia, que
aguardavam com rara ansiedade a sua eleição e que foi para eles motivo de
redobrada alegria. Foi também prontamente felicitado por Vladimir Putin, líder
da Federação Russa com aspirações a ditador. Deseja-se que a eleição de Trump
não resulte em trampa e o mundo entre desnecessariamente em guerra mais uma
vez. O Planeta tem sido governado até à presente data por ocidentais, o que não
garante que amanhã não venhamos a ser governados por orientais, pois há que
contar com a China, sempre à espreita de ocasião. Do governo dos ocidentais já
sabemos o que esperar, da governação chinesa nem queremos imaginar. Se Trump reencarna
o espírito do homem nascido em Braunau am Inn, sem grande dificuldade
levantarão os chineses outro Gengis Khan. Dispensamos uns e outros – o Mundo
necessita de paz!
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