Durante
um julgamento numa pequena cidade, o advogado de acusação chamou a sua primeira
testemunha, uma senhora de idade avançada a quem perguntou se o conhecia,
merecendo dela a seguinte resposta: “Claro que te conheço. Conheço-te desde
pequenino e, francamente, desiludiste-me. Mentes descaradamente, enganas a tua
mulher, manipulas as pessoas e falas mal delas pelas costas. Julgas que és uma
grande coisa mas eu nem para limpar fossas te contratava. Claro que te conheço,
e bem!” Embasbacado pela surpresa, o advogado apontou para o seu colega da
defesa e perguntou à velhinha se também o conhecia, ouvindo da boca dela a
seguinte sentença: “Claro que sim. Também o conheço desde a infância. É frouxo,
tem problemas com a bebida, não consegue ter uma relação normal com ninguém e
como advogado é um dos piores que já vi. Também sei que engana a mulher com
três mulheres diferentes, uma das quais, curiosamente, é a tua mulher. Sim,
conheço-o. Claro que sim”.
Com
os advogados em estado de choque, o juiz chamou-os à sua presença para lhes dar
uma palavrinha em particular e disse-lhes em voz baixa: “Se algum dos dois
perguntar à velha se me conhece, juro que vão os dois presos!”
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