Uma
senhora que já partiu e que nem o ensino básico frequentou, aprendendo a ler e
a escrever por conta própria costumava dizer, quando tinha notícia de algum
acto de loucura, que aos loucos só lhes dava para fazer mal aos outros e não a
si próprios, pois nunca tinha ouvido falar de algum que tivesse morrido a bater
com a cabeça contra uma parede. Segundo a polícia da cidade alemã de Köln
(Colónia), no passado domingo, dia 19 de março, um jovem de 29 anos, presumível
doente mental, acabou por desencadear uma operação de segurança em grande
escala no distrito de Weidenpesch, onde agrediu a cassetete, à facada e a murro
pessoas e animais.
Este “louco” começou por agredir um vizinho na escada do prédio com um cassetete, depois correu para um hipódromo, esfaqueando no caminho um homem de 63 anos e o seu cão sem pré-aviso. Seguidamente forçou a entrada de um estábulo, esmurrou vários cavalos e expulsou-os das suas baias, sendo ainda detido dentro do picadeiro pela polícia que já havia sido alertada, ferindo levemente um dos polícias envolvido na sua captura. Os paramédicos presentes no local da detenção levaram-no a um hospital para verificar a sua saúde, sendo-lhe ali colectada uma amostra de sangue sob suspeita de abuso de drogas. Os cavalos aparentemente ilesos foram levados para as suas boxes por funcionários do hipódromo, o homem de 63 anos ferido foi transportado para um hospital e os bombeiros levaram o seu cão a uma clínica veterinária. Estranhamente ou talvez não, em nenhuma das notícias relativas a este insano incidente são dados mais pormenores sobre a identidade e residência do agressor. Será para não publicitar o terrorismo ou para não dar azo à xenofobia? Só a polícia de Köln saberá? Hoje em qualquer grande cidade europeia há que contar com os “tarados da faca”, indivíduos que por loucura ou extremismo entendem esfaquear os demais, apesar destas acções criminosas estarem aparentemente a passar de moda.
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