Lá
pelos “States”, desde que haja dinheiro pode comprar-se de tudo, armas
inclusive, sendo esta venda objecto de acesa polémica e discussão nos dias que
correm, como já o foi no passado, considerando a alta taxa de criminalidade
presente nalguns dos seus Estados. E como engenho é coisa que por ali não
falta, com o objectivo de circularem por toda a parte e terem os seus cães
sempre junto de si, porque a venda desses acessórios é também livre, muitos
proprietários de pets equipam agora os seus caninos com acessórios próprios
para cães-guia e de terapia, o que lhes tem permitido entrar com as suas
mascotes nos locais onde só os cães de serviço tinham acesso, trapaça que entre
outras vantagens, lhes permite viajar de avião com os seus cães ao lado (que acabam
por pagar uma tarifa mais baixa por “serem cães de serviço”), não sendo por
isso de estranhar ver grande número de “cegos”, “deficientes” e “doentes
mentais”, acompanhados pelos seus cães nalguns aeroportos norte-americanos. O
assunto tem sido objecto de denuncia e discussão, sendo mais do que certo
acabar nos tribunais e ser objecto de legislação específica, já que a
regulamentação em vigor não tem impedido o abuso. O embuste até poderia passar
despercebido se alguns desses falsos cães de utilidade não agredissem os
verdadeiros e outros de igual condição à sua, grave contratempo para aqueles
que não podem dispensar o auxílio dos seus cães e que se vêem assim em papos de
aranha, o que nos leva a recomendar aos mais ardilosos caseiros que, antes de intentarem
registar as suas “patentes”, se certifiquem primeiro da sua possível existência
nos Estados Unidos.
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