quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

VIENA SEMPRE SURPREENDE!

Quem for de carro por essa Europa fora e levar o seu cão consigo, à medida que se vai aproximando do coração do Velho Continente, começa a notar profundas diferenças no tratamento dado aos cães. Se por acaso tomar o sentido contrário e atravessar o Mediterrâneo, também as sentirá, mas para pior, havendo países que nem querem ver cães por perto, o que para mim não é causa de espanto, até porque ir à casa de banho na Mauritânia, na maioria das localidades (mesmo nalgumas ditas “cidades”), é fazer um buraco na areia e aliviar-se. Visitar a Europa e não ir a Viena é como fazer turismo e não sair do quarto do hotel. Ir à Capital da Áustria é tomar um banho de cultura, reviver e conhecer a história por detrás da Europa tal qual a conhecemos hoje, observar a fusão entre a arte o trabalho, sentir o pulsar da Europa Central, redescobrir doces tradições e velhas harmonias que o Danúbio ainda testemunha e que se foram perdendo ao longo do tempo.
Lá, à porta da maioria dos supermercados e doutras lojas, como se pode ver na fotografia acima, existem postes de prisão para os cães, que ali ficam em segurança, enquanto os seus donos se aviam, coisa bem diversa do que acontece por aqui, onde os proprietários caninos, à falta de melhor, se vêem obrigados a prender os seus cães às maçanetas e dobradiças das portas dos estabelecimentos comerciais ou aos postes dos sinais de trânsito. Será que as diferenças de tratamento dadas aos cães também espelham a tal da “europa duas velocidades”? Como somos optimistas, queremos acreditar que brevemente viremos a ter postes destes, provavelmente por iniciativa privada, porque as autarquias já tiveram melhores dias! Resta dizer que a cadela retratada sentiu-se incomodada pela presença da fotógrafa, uma amiga alcunhada de “boa morte” mas que sempre nos traz novidade de vida. Joana manda mais!

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