Na
madrugada do passado sábado, dia 11 do corrente mês, na cidade de Annecy,
capital do departamento francês de Haute-Savoie, na região de Auvergne-Rhône-Alpes,
um cão solto atacou um cisne no Pâquier, às margens do lago que banha a cidade.
Socorrido pelos bombeiros, o palmípede acabou por sucumbir aos ferimentos no
Domingo, na clínica veterinária para onde foi levado (clínica Sillingy).
Segundo informações recolhidas por um jornal, o cão encontrava-se solto naquela
área, muito embora fosse obrigatório que circulasse atrelado naquele espaço
verde, onde os cisnes, que são espécie protegida, são numerosos e por ali
perambulam.
À hora
da morte do cisne, o dono do cão ainda não tinha sido identificado (pôs-se ao
fresco) e este não seria o primeiro ataque deste género. Perante o ocorrido, a
septuagenária cantora francesa Stone, também cavaleiro de la LÉGION d’HONNEUR e
porta-voz da associação Stéphane Lamart para a defesa dos direitos dos animais,
alertou François Astorg, Maire da Cidade (presidente da câmara) para o perigo
que correm os cisnes. Numa carta enviada no início do mês passado, ela pediu à edilidade
local que mandasse instalar placas para lembrar os donos dos cães da obrigação
de manterem os seus animais atrelados.
Se
os franceses forem como alguns portugueses, que são cegos selectivos, que respeitam
só à sua vontade e inclinações, borrifando-se sistematicamente no interesse
comum e no bem-estar alheio, bem que o Maire de Annecy pode encher as margens
do lago de placas que os ataques aos cisnes não cessarão, porque há indivíduos
que precisam constantemente de ter um polícia atrás deles.
Monsieur le Maire, Excellence, guarde as
placas para fazer uma linda canoa, convide a anciã cantora para passear nela e
aumente o policiamento na área, subsidiando-o com câmaras de vigilância, para
além de providenciar um local próprio para os palmípedes se poderem proteger
dos cães e de outros predadores similares. Quando a advertência não chega, só a
coerção resulta. Portugal e a França, como o resto da Europa, estão
irreconhecíveis e não se reconhecem!
PS: O respeitável senhor François Astorg deve ser um político honesto, porque os vilões cuidam melhor da sua imagem e têm por norma melhor aspecto. “Joyeux Noël” para ele e paz para os cisnes.
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