quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

PORQUOI?

 

Vamos aos factos. Em Montgeron, localidade no Departamento de Essonne, na região da Ilha de frança, ontem, quarta-feira, dia 1º de Dezembro, pelas 20 horas, no jardim da sua casa, com os seus pais ausentes, uma jovem de 18 anos de idade, que se encontrava acompanhada por 3 primos, foi barbaramente atacada pelos seus 3 cães quando um amigo tocou à campainha, segundo fez saber a polícia que encontrou a jovem em paragem cardiorrespiratória. Os 3 molossos, do tipo Staffordshire, deixaram-na em estado crítico, entre a vida e a morte, principalmente devido a um perigoso corte na garganta, sendo transportada para o hospital com prognóstico reservado. Os 3 polícias intervenientes tiveram que usar as armas para subjugar os molossos que acabaram capturados. Os 3 primos da vítima estão a receber apoio psicológico.

Este incidente soa-me a estranho, porque não compreendo a razão pela qual a campainha despoletou o ataque daquela matilha, muito embora saiba que o toque de campainhas, telefones e alarmes possa facilmente despoletar ataques caninos por condicionamento prévio. Não estou a dizer que foi este o caso, porque há gente francesa mais douta do que eu nesta matéria que certamente levará a cabo uma investigação meticulosa, somente a dizer que essa possibilidade existe e que a sua confirmação ou não pode ser encontrada junto dos cães, que para já não deveriam ser abatidos por serem eventualmente importantes para a investigação. É possível também, não estou a afirmá-lo, que os cães tenham confundido os alvos em função do toque da campainha, uma vez que estamos numa região cuja demografia é particular. Teria “o feitiço se virado contra o feiticeiro”? Eu julgo que não, devido ao perigo que representava para a família, mas neste mundo dominada pelo ódio já nada me espanta.

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