Se
nós pudéssemos adivinhar as intenções dos assassinos jamais lograriam em
alcançar os seus intentos. No tribunal regional da cidade bávara de Regensburg,
na Alemanha, começou no início deste mês, o julgamento do assassinato
perpetrado por Marie D. sobre a sua própria mãe, que após a matar, por volta
das 04h29, ligou para o número de emergência. A falecida tinha 61 anos de idade
e chamava-se Annette-Katrin D.. O móbil do crime ficou a dever-se à posse de um
cão que Annette havia tirado à filha?!
Na
chamada de emergência que fez para a polícia, a filha assassina, mulher de 31
anos, confessou que tinha matado a mãe e que também a esfaqueou posteriormente,
pedindo ao polícia que a atendeu que a trancasse para sempre, que queria levar
o “seu filho” para um lugar seguro, o único seu cachorro! Consta-se que a arma
do crime tenha sido um gatinho de porcelana com a qual Marie D. teria espancado
a mãe.
Caberá agora ao tribunal de Regensburg determinar se a assassina irá parar à prisão ou uma ala psiquiátrica. Atendendo a que Marie D. matou a mãe com um gato de loiça por esta não lhe devolver o cão, acho que o seu destino provável será a ala psiquiátrica. Pena é que o seu distúrbio não tenha sido detectado mais cedo e em circunstâncias menos gravosas, o que certamente pouparia a vida à sua mãe. Independentemente dos móbeis, e gostava de saber porquê, a morte dos pais às mãos dos filhos acontece agora com maior frequência, não só na Alemanha mas também entre nós.
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