Decididamente estamos na era da hibridação canina, que tanto se presta
para a formação de novas raças como para a salvaguarda das actuais,
considerando as menos valias que afectam muitas delas. Um caso de hibridação
bem-sucedido e que se vai repetindo por toda a parte é o “Shepadoodle”,
resultante do cruzamento do Pastor Alemão com o Caniche. A maioria destes
híbridos não larga pelo, é obediente e serena, demonstra uma extraordinária
capacidade de aprendizagem, é atenta, disponível, tem características
protectoras e guardiãs, evidenciando maior esperança de vida. À parte disto, um
Shepadoodle quando cruzado com um Pastor Alemão, devido à dominância deste na
construção, pode gerar filhotes em tudo idênticos ao Pastor. Como é do
conhecimento geral somos totalmente contra qualquer tipo de hibridação no
Pastor Alemão, porque entendemos que a raça ainda possui a multivariedade
necessária para se auto preservar e libertar-se das menos valias que agora a
apoquentam, bastando para isso valer-se das distintas variedades recessivas nos
seus beneficiamentos. Caso tal não fosse possível, que o é, a recorrência aos
Pastores Brancos, que há muito deveriam ser reintegrados na raça, prestar-se-ia
para o mesmo efeito, estratégia a que alguns têm recorrido secretamente. Quanto
ao Shepadoodle, ignoram-se os problemas de saúde mais comuns nestes híbridos,
que apesar de eventualmente mais saudáveis, poderão ter herdado alguns dos achaques que
afectam os seus progenitores (nem tudo são rosas).
sexta-feira, 24 de julho de 2015
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