Quem chamou ao Séc. XX de
“ O Século do Cão-Lobo” foi Osip Mandelstam Emilyevich (1871-1938), um poeta
russo, nascido em Varsóvia, de ascendência judia, pertencente à dita “ Era de
Prata” da poesia russa e que levou uma vida por demais atribulada. A designação
“Cão-Lobo” é uma alusão ao Cão de Pastor Alemão, porque assim era conhecido naquele
tempo, que ao ser aproveitado para fins militares, esteve em todas as guerras e
frentes até aos nossos dias, tornando- se num “soldado canino universal”. Ele
esteve nas trincheiras da I Grande Guerra, foi recrutado e usado na Segunda,
esteve presente em Estalinegrado, lutou nas Ilhas do Pacífico, serviu também os
Japoneses, integrou tropas pára-quedistas, tem servido como cão-polícia, foi
mobilizado para o Iraque e ainda presta o seu contributo na Guerra do
Afeganistão. Ele, mais do que ninguém, fundamentou e erigiu as inovadoras
Companhias Cinotécnicas Militares do Século passado, Unidades onde ainda presta
serviço, muito embora em menor número. E se acompanhou os soldados na guerra,
também os recebeu e valeu-lhes no regresso a casa, ao transformar-se em cão-guia,
polícia, guardião, terapeuta e cão de companhia, ajudando deficientes, zelando
pela segurança dos cidadãos, guardando pessoas e bens, promovendo a reinserção
social dos seus donos, ajudando no crescimento dos mais jovens e trazendo
alegria às famílias. Mandelstam tinha razão: o Cão de Pastor Alemão marcou o
Séc. XX!
sexta-feira, 24 de julho de 2015
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