Depois de muito matutarmos acerca da falta de índice de progresso na
maioria das escolas caninas portuguesas, decidimos ir ao encontro de algumas
delas, analisando o trabalho que desenvolvem e a prestação dos seus mestres, ouvindo
depois o parecer dos seus alunos sobre as aulas. Das 5 escolas visitadas (3 no
Distrito de Lisboa e 2 no de Leiria, de distintas formações), nenhuma delas
tinha um plano de aulas diário ou semanal, dependendo a aplicação dos conteúdos
de ensino e o cronograma de actividades da frequência dos alunos, o que sempre
obrigava os adestradores a constantes ajustes e a massacrar pela repetição os
alunos mais assíduos nas aulas colectivas, que obrigados a retornar às metas,
tardavam em alcançar os objectivos. Subsiste na cinotecnia civil portuguesa uma
balbúrdia resultante do excesso de improviso, que ao subtrair regras pedagógicas
primordiais, acaba por criar outras de difícil observação e de préstimo
duvidoso. A duras penas, os objectivos lá vão sendo alcançados, tardiamente e somente
por alguns, literalmente à velocidade de caracol!
quarta-feira, 29 de julho de 2015
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