quarta-feira, 29 de julho de 2015

À VELOCIDADE DE CARACOL

Depois de muito matutarmos acerca da falta de índice de progresso na maioria das escolas caninas portuguesas, decidimos ir ao encontro de algumas delas, analisando o trabalho que desenvolvem e a prestação dos seus mestres, ouvindo depois o parecer dos seus alunos sobre as aulas. Das 5 escolas visitadas (3 no Distrito de Lisboa e 2 no de Leiria, de distintas formações), nenhuma delas tinha um plano de aulas diário ou semanal, dependendo a aplicação dos conteúdos de ensino e o cronograma de actividades da frequência dos alunos, o que sempre obrigava os adestradores a constantes ajustes e a massacrar pela repetição os alunos mais assíduos nas aulas colectivas, que obrigados a retornar às metas, tardavam em alcançar os objectivos. Subsiste na cinotecnia civil portuguesa uma balbúrdia resultante do excesso de improviso, que ao subtrair regras pedagógicas primordiais, acaba por criar outras de difícil observação e de préstimo duvidoso. A duras penas, os objectivos lá vão sendo alcançados, tardiamente e somente por alguns, literalmente à velocidade de caracol!

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