Quem
anda ou já andou a cavalo pelas ruas de Lisboa sabe que todo o cuidado é pouco
face ao imprevisto. Se porventura um cavaleiro da GNR cai do cavalo abaixo logo
desperta a hilaridade e o desdém à sua volta. Agora imagine-se a bronca quando o
comandante de uma escolta a cavalo cai dele abaixo, sendo ajudado a levantar-se
pela entidade que pretensamente deveria escoltar! Ontem em Munique, conforme
anunciou a polícia local, uma senhora de 71 anos decidiu ir passear o seu cão
para o Englischen Garten (Jardim Inglês) chegando à zona norte do parque designado
como pradaria, deparando-se ali com uma patrulha a cavalo da polícia de Munique.
De repente, o rafeiro da septuagenária começa a ladrar desalmadamente na direcção do cavalo da polícia “Naxas”, o solípede assustou-se e despejou o seu cavaleiro. O polícia a cavalo só sofreu ferimentos ligeiros e foi transportado ao hospital pelos serviços de emergência, enquanto o “Naxas” era sossegado pelo outro polícia de patrulha. Segundo reza o código de posturas municipais de Munique, na área designada por Jardim Inglês, os cães só podem circular a trela. Como a super avozinha desrespeitou essa obrigação, irá agora ter que responder por lesão corporal negligente. Apesar deste incidente ser caricato, ele encerra uma grande lição: qualquer cão, por mais pequeno que seja, pode casar um grande disparate, facto que os donos dos cães mais pequenos parecem ignorar ao circularem com os seus cães invariavelmente soltos por toda a parte!
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