A
sociabilização dos cães entre iguais, com outros animais e com os humanos é
obrigatória em qualquer parte do mundo civilizado, onde todos os cidadãos são
iguais perante a lei, os direitos individuais são respeitados e ninguém é juiz
em causa própria, muito menos carrasco dos demais – jamais eu e o meu cão deveremos
substituir a polícia e os tribunais! Neste momento tenho em mãos a sociabilização
do CPA Dobby, animal voluntarioso e generoso que reclama da sua dona uma
liderança mais activa e rigorosa, maior objectividade e confiança, para que
brevemente a deixe de defender gratuitamente. Na foto acima, num dos momentos
da sociabilização inter pares, vemos o Dobby ladeado pelo Bohr dentro de uma
moldura quadrada que serve de banco aos viandantes. Na foto seguinte, agora no
período dedicado à sociabilização com humanos, vemos o Dobby a saltar sobre
duas simpáticas moças que foram convidadas para o efeito.
Num
dos momentos de supercompensação, tendo como fundo uma paisagem idílica, junto
a um barco de recreio, vemos o Dobby na companhia da sua dona, companheira que
ele muito preza e a quem devotadamente dedica a sua vida (ambos ficaram bem na
fotografia).
Dando
continuidade aos trabalhos de sociabilização com humanos, este Pastor Alemão
foi depois levado a uma esplanada repleta de pessoas e de cães a passar, sendo
ali convidado para passar por baixo de um banco duplo de jardim, cumprindo as
ordens recebidas sem hostilizar fosse quem fosse ao seu redor.
Alternando
as diferentes sociabilizações, para o poupar do stresse e livrar da
irritabilidade, pus o Dobby a saltar na direcção contrária à do Bohr simultaneamente
e sobre o mesmo obstáculo, não resultando da manobra a mais ténue das ameaças
de parte a arte.
No
final da aula convidámos, para relaxar dona e cão, o binómio Maria/Dobby para
ultrapassar um caixa eléctrica elevada a 110 cm de altura, caixa essa que alguém
adornou com a frase: “Podia ser pior”. Podia, mas não foi, porque depois de
duas ou três tentativas frustradas, o binómio conseguiu vencer aquele obstáculo
de alvenaria. Curiosamente, ao fundo da fotografia, vê-se uma senhora agachada
com um cão, é a Stephanie com um dos seus cães, a quem dias antes foi receitado
um laxante nas urgências hospitalares. Se o dito medicamento tivesse como
acções secundárias o aumento da clarividência da paciente, certamente seria
milagroso.
Participaram nos trabalhos dois binómios: Maria/Dobby e Paulo/Bohr. A reportagem fotográfica teve a autoria de sempre. A Stephanie foi integrada na classe de instrução e o Jorge Filipe andou a lutar pela vida. O tempo esteve esplêndido e o trabalho decorreu conforme o Plano de Aula, não havendo por isso nada mais a acrescentar.
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