Vamos
aos factos. De acordo com o anunciado pela polícia de Erfurt, capital do estado
alemão da Turíngia, no passado domingo de manhã, anteontem, no distrito de
Sömmerda, quando se encontrava a passear o seu cão numa estrada rural, um
cavalheiro de 31 anos prendeu o seu animal à trela quando avistou outro que nem
deu pela sua presença e que se fazia acompanhar por dois cães soltos, um homem
de 51 anos que falava ao telemóvel. Os cães soltos atacaram o cavalheiro de 31
anos que foi obrigado a receber tratamento hospitalar. A polícia atrás citada
comprovou que o condutor dos cães agressores se encontrava fortemente
embriagado, pelo que está a ser investigado por lesão corporal negligente.
Infelizmente também aqui podemos vir a deparar-nos com gente ébria, drogada e debaixo de diferentes estados de exaltação ou prostração, indivíduos que ao fazerem-se acompanhar pelos seus cães tendem a transmitir-lhes euforias idênticas, que acabam por estimular a sua agressividade, uma desmedida protecção e por vezes um profundo desrespeito. Acontece também com alguma frequência vermos pessoas a passear um ou mais cães, atrelados ou soltos, a falar ao telemóvel, perdendo momentaneamente o controlo dos animais e com isso dar azo a incidentes de maior ou menor gravidade. Assim, perante o comportamento de donos alterados, destrambelhados e/ou erráticos, a melhor opção é afastarmo-nos deles e dos seus cães, procedendo da mesma forma diante de donos a falar ao telemóvel. O cavalheiro borracho de Sömmerda que liderava os seus cães soltos, animais provavelmente não sociabilizados, e que ainda por cima ia a falar ao telemóvel, acabou por lesionar outro que não era o culpado da sua embriaguez e que se calhar até nem bebia. Tal como aconselham as autoridades aos automobilistas: “se conduzir não beba, nem use o telemóvel”, o mesmo deverá ser respeitado pelos condutores caninos, considerando o perigo que tais acções representam para os demais donos e cães.
Sem comentários:
Enviar um comentário