terça-feira, 22 de novembro de 2022

THE GRANDMOTHER IS GONE!

 

São cada vez mais os donos que morrem na tentativa de salvar os seus cães, na sua maioria com setenta e mais anos, como se a depressão própria da idade fosse agravada por alguma demência e pela solidão a que alguns são votados, factores que os levam a assumir um amor incondicional pelos animais, que tratam hoje por filhos. Em Aberdeenshire, na Escócia, na passada sexta-feira à tarde (15h05 locais), Hazel Nairn, de 71 anos, quando passeava o seu cão, debaixo de chuvas torrenciais, foi arrastada para o leito do rio Don, perto de Monymusk, na tentativa de salvar o seu cão. A polícia continua empenhada em encontrar o seu corpo, realizando buscas dentro e ao redor da área onde a septuagenária foi vista pela última vez, contando com uma unidade de mergulho, com o apoio da Marinha, com unidades de apoio aéreo e equipas cinotécnicas.

Entretanto, uma vigília à luz de velas, chamada de “Esperança por Hazel”, foi realizada na Igreja Paroquial de Monymusk na noite de domingo, onde membros da comunidade entristecidos se reuniram. O reverendo Euan Glen, que liderou o evento, disse anteriormente à imprensa: “ A Hazel é muito querida, então estamos à espera de uma grande multidão esta noite. "Vamos ouvir um pouco de música e depois todos na igreja serão convidados a acender uma vela na esperança de que Hazel seja encontrada. Em seguida, ouviremos uma de suas músicas favoritas, que aliás é Candle In The Wind. "Haverá então uma breve oração e um período de reflexão silenciosa. Ela é bem conhecida - tem sido um momento muito triste para todos na comunidade (não podia ir melhor encomendada!)." Como seria inevitável, também um parlamentar de West Aberdeenshire e Kincardine se associou às manifestações de pesar, tendo tudo a ganhar e nada a perder.

O que fazia aquela septuagenária com o seu cão debaixo de uma violenta tempestade e de uma valente enxurrada? Não teria outra ocasião para passear o seu cão? Muitas questões estão ainda por responder desde as causas da sua morte até à sua responsabilidade. A defunta não teria família para a acompanhar e zelar por ela? Seja como for, sair à rua naquelas condições foi um acto tresloucado! Infelizmente outros mais se seguirão.

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