terça-feira, 22 de novembro de 2022

ESTUDO ALARMANTE: A RAÇÃO HÚMIDA É SETE VEZES PIOR DO QUE A SECA PARA O CLIMA


A ração húmida enlatada e embalada para animais parece ser quase sete vezes pior para o meio ambiente do que a ração seca comercial, segundo um novo estudo que sugere que pequenas alterações operadas pelos donos dos animais podem reduzir enormemente a sua pegada de carbono. Este estudo brasileiro analisou o impacto ambiental, incluindo emissões de gases de efeito estufa, uso da terra e uso da água dos alimentos para os animais de estimação, descobrindo que houve um aumento de mais de sete vezes na produção de CO2 para uma dieta húmida quando comparada com a seca. “As dietas húmidas para cães e gatos tiveram o maior impacto ambiental, principalmente em comparação com as dietas secas”, disse o estudo da Universidade de São Paulo publicado na Scientific Reports. Os autores do estudo examinaram os impactos ambientais das dietas de 618 cães e 320 gatos no Brasil, analisando também os alimentos para animais de estimação comerciais e caseiros, tanto húmidos quanto secos, avaliando a composição nutricional e calórica das diferentes dietas.

Eles concluíram que um cão de 10 kg a consumir uma média de 534 calorias diárias seria responsável por 828,37 Kg de CO2 por ano, quando alimentado por uma dieta seca. Em comparação, um cão idêntico alimentado com uma dieta húmida será responsável por 6.541 Kg de CO2 anuais, o que significa 698% a mais. “Os donos de cães e gatos podem reduzir significativamente o impacto ambiental das dietas dos seus animais de estimação, alimentando-os com ração seca (composta de ração ou biscoitos) em vez de ração húmida com maior teor de água”, afirmaram. “Estes resultados destacam os amplos impactos ambientais dos alimentos para animais de estimação, a necessidade de torná-los mais sustentáveis e indicando como isso pode ser alcançado”. De acordo com o site PetSecure, citado pelo estudo, os Estados Unidos têm a maior população canina do mundo, com mais de 69 milhões, e o maior número de gatos, com mais de 74 milhões. A China ocupa o segundo lugar em ambos, seguida pela Rússia. Teremos porventura outra alternativa? De momento parece-me que não!

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